Medina conquista primeiro mundial de surfe para o Brasil
Placar
Medina conquista primeiro mundial de surfe para o Brasil
No Havaí, ele ficou à frente de estrelas como Kelly Slater e Mick Fanning
Publicado por: Da Redação em 19/12/2014 às 20:48 - Atualizado em 06/10/2021 às 09:58
Fonte: Marcos Duarte, professor de engenharia biomédica da Universidade Federal do ABC
1/19 Gabriel Medina recebe o troféu do surfista Mick Fanning e comemora o título do Circuito Mundial de Surfe (WCT), no Billabong Pipe Masters, praia de Pipeline, Ilha de Oahu, no Havaí (Laurent Masurel/ASP/VEJA)
2/19 Gabriel Medina recebe o troféu do surfista Mick Fanning e comemora o título do Circuito Mundial de Surfe (WCT), no Billabong Pipe Masters, praia de Pipeline, Ilha de Oahu, no Havaí (Kelly Cestari/ASP/VEJA)
3/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (KENT NISHIMURA/AFP)
4/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu, no Havaí (Márcio Fernandes/Protegido: Estadão Conteúdo)
5/19 Brasileiros comemoram o título do surfista Gabriel Medina, no Circuito Mundial de Surfe (WCT), o Billabong Pipe Masters, na praia de Pipeline, na Ilha de Oahu, no Havaí (Márcio Fernandes/Protegido: Estadão Conteúdo)
6/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu, no Havaí (Márcio Fernandes/Protegido: Estadão Conteúdo)
7/19 Gabriel Medina recebe o troféu do surfista Mick Fanning e comemora o título do Circuito Mundial de Surfe (WCT), no Billabong Pipe Masters, praia de Pipeline, Ilha de Oahu, no Havaí (Márcio Fernandes/Protegido: Estadão Conteúdo)
8/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (Thiago Bernardes/Frame/Folhapress)
9/19 O surfista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial na praia de Pipeline, em Honolulu, no Havaí – 19/12/2014 (Thiago Bernardes/Frame/Folhapress)
10/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (MÁRCIO FERNANDES/Protegido: Estadão Conteúdo)
11/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (Kelly Cestari/ASP/VEJA)
12/19 O surfista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial na praia de Pipeline, em Honolulu, no Havaí – 19/12/2014 (Márcio Fernandes/Protegido: Estadão Conteúdo)
13/19 O surfista paulista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (MÁRCIO FERNANDES/Protegido: Estadão Conteúdo)
14/19 O surfista Gabriel Medina, 20, conquista o título mundial de surfe, durante o Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial na praia de Pipeline, em Honolulu, no Havaí – 19/12/2014 (Kent Nishimura/AFP)
15/19 Gabriel Medina, na última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira, em Pipeline (Thiago Bernardes/Frame/Folhapress)
16/19 Gabriel Medina durante 3º round da competição do Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (Thiago Bernardes/Frame/Folhapress)
17/19 Gabriel Medina durante 3º round da competição do Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (Thiago Bernardes/Frame/Folhapress)
18/19 Gabriel Medina durante 3º round da competição do Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (Ana Carolina Melo / Frame/Folhapress)
19/19 Gabriel Medina durante 3º round da competição do Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial de Surfe, nesta sexta-feira (19) na praia de Pipeline, em Honolulu, na ilha de Oahu no Havaí, Estados Unidos (Thiago Bernardes/Frame/Folhapress)
Pela primeira vez na história um brasileiro se consagrou campeão mundial de surfe. Gabriel Medina, aos 20 anos, conseguiu o feito inédito para o país nesta sexta-feira, na praia de Pipeline, no Havaí, e se tornou o melhor da modalidade no ano de 2014.
Publicidade
Após cinco dias de espera, Medina foi ao mar, avançou até as quartas de final e esperou pelo desempenho de seu principal rival, o australiano Mick Fanning, nas areias de Pipeline, sede da última etapa do WCT. Fanning não superou a quinta fase (repescagem) e deixou o paulista de Maresias com o título.
“Não tenho o que falar. Eu não estou acreditando. Eu amo essa torcida que está aqui. Quero celebrar com as pessoas. Eu estava sonhando com isso e virou realidade. Eu não sei o que dizer”, disse após a conquista o brasileiro, que começou a chorar ainda dentro d’água e desistiu por alguns momentos da bateria, indo festejar com os fãs presentes na areia.
O australiano Mick Fanning foi derrotado por outro brasileiro na repescagem, Alejo Muniz, que venceu por 6,53 a 2,84. A eliminação deixou o título com o Medina antes do fim da definição da etapa de Pipeline. O surfista encarou grandes rivais no Havaí: o americano Kelly Slater e Fanning conquistaram oito campeonatos nos últimos nove mundiais organizados pela ASP (Associação de Surfistas Profissionais).
1/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
2/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
3/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
4/13 Sessão de treino do surfista Gabriel Medina em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
5/13 Sessão de treino do surfista Gabriel Medina em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
6/13 Sessão de treino do surfista Gabriel Medina em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
7/13 Sessão de treino do surfista Gabriel Medina em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
8/13 O surfista Gabriel Medina se aquece antes de entrar no mar, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
9/13 O surfista Gabriel Medina dá uma entrevista em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
10/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles, na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
11/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
12/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
13/13 O surfista brasileiro Gabriel Medina em Trestles na Califórnia (Gilberto Tadday/VEJA)
Além de primeiro brasileiro a conquistar o campeonato da principal categoria do surfe, Medina é também o primeiro latino-americano a ser melhor do mundo desde 1976, quando foi criado um circuito mundial com várias etapas, nos moldes do atual. Até então, apenas o peruano Felipe Pomar exibia o título de campeão do mundo, obtido em 1965. Depois disso, o esporte passou a ser dominado por americanos, australianos e havaianos – apesar de o Havaí fazer parte dos Estados Unidos, seus surfistas competem como se fossem uma nação independente.
Este ano, o brasileiro liderou o ranking durante praticamente todo circuito. Sua conquista coincide com os oitenta anos da prática do surfe no Brasil – o primeiro brasileiro se equilibrou sobre uma pesada prancha de madeira e deslizou sobre uma onda na praia de Santos (SP) em 1934.
Publicidade
Desde que o esporte se profissionalizou, no final da década de 1970, vários representantes do país conquistaram títulos mundiais na divisão de acesso à elite do surfe e em outras categorias menores, mas o melhor resultado alcançado antes por um brasileiro no ranking final da categoria mais disputada havia o terceiro lugar do cabofriense Victor Ribas, em 1999.
Fonte: Marcos Duarte, professor de engenharia biomédica da Universidade Federal do ABC