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Marco Aurélio Cunha: ‘Se o presidente da CBF me pedir, saio no mesmo dia’

Um dia após demitir o técnico Vadão, o coordenador de seleções femininas da Confederação Brasileira de Futebol falou a VEJA sobre o futuro da modalidade

Um dia depois da demissão do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, o coordenador de seleções femininas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Marco Aurélio Cunha afirmou que segue trabalhando normalmente.  e já pensa na preparação visando os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem. O dirigente disse que atende às ordens do presidente da entidade Rogério Caboclo e que deixa o cargo “tranquilamente” se ele quiser.

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“Faço aquilo que o presidente me pede. Se ele me pedir para abrir mão do cargo e vir outra ou outro no meu lugar, não há nenhum problema nisso. Tenho a maior tranquilidade, consciência tranquila, que o tempo todo eu trabalhei aqui – e muito – para que o futebol feminino atingisse esse patamar de interesse”, revelou em entrevista por telefone a VEJA.

Marco Aurélio Cunha classifica o trabalho da seleção brasileira como “bom” e acredita que ninguém falou mal da seleção brasileira pelas atuações dentro de campo. Para ele, as críticas aconteceram por uma certa antipatia com o treinador Vadão. “É algo com dois lados. Em quem acreditar? Na maioria que viu as partidas ou numa crítica que já vem com um viés de antipatia?”, questionou.

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Os bastidores da demissão de Vadão

A decisão de demitir Vadão do cargo de técnico da seleção brasileira feminina não foi uma decisão repentina. Segundo o dirigente, as conversas já aconteciam desde o desembarque da delegação no Brasil, após a eliminação nas oitavas de final da Copa do Mundo há um mês.

Na reunião que aconteceu nesta segunda-feira no horário do almoço, Vadão se reuniu com a diretoria da CBF. O presidente Rogério Caboclo não estava presente. Segundo Cunha, o próprio técnico estava convencido de que o ciclo havia chegado ao fim e concordou com a decisão. “Por conta das críticas e da intolerância com o nome dele, ele mesmo já dizia que era o momento de sair”, revelou Marco Aurélio.

O dirigente ainda contou que o agora ex-treinador da seleção voltou à sede da CBF nesta terça-feira e teve um encontro com o técnico da equipe masculina. Tite, que foi jogador de Vadão, deu um abraço no colega de profissão.

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