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Marcação cerrada

Para evitar nos Jogos de 2016 os descalabros do Mundial, o COI quer mais garantias do Brasil — mas Dilma se recusa a falar disso agora

Publicado por: Monica Weinberg e Thiago Prado em 08/06/2014 às 14:32 - Atualizado em 06/10/2021 às 18:35
Marcação cerrada
BOLA LENTA – O presidente do COI, Thomas Bach: falta uma assinatura de Dilma para liberar 1,4 bilhão de reais

Com a Copa do Mundo em marcha e as eleições à espreita, a Olimpíada virou um daqueles vocábulos fora de hora e lugar, até incômodo para a cúpula palaciana em Brasília. Ali, os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, são assunto para depois. Há tempos a morosidade federal vem sendo mal digerida pelo alto escalão do Comitê Olímpico Internacional (COI), mas agora a turma de Lausanne resolveu endurecer. A ideia é pôr os pingos nos is e evitar ver reprisados no Rio a desorganização e o descalabro financeiro que marcaram o período pré-Copa. É esse o pano de fundo da queda de braço que o COI trava nos bastidores com os cardeais do governo, um enrosco que preocupa por seu potencial de emperrar o já atrasado cronograma da Olimpíada. No centro do imbróglio reside um documento batizado de Broadcast Refund Agreement, conhecido no mundo olímpico como BRA.

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Trata-se de uma carta de garantia usual no COI, em que o poder federal se coloca como uma espécie de fiador de um adiantamento de recursos vindo da Suíça. Ela diz respeito aos direitos de transmissão de imagens dos Jogos – algo que renderá em torno de 1,4 bilhão de reais ao Comitê Organizador Rio 2016. O esperado é que a maior parte dessa bolada entre apenas no ano da Olimpíada. Só que o comitê está precisando do dinheiro agora, con­ta com ele, e os suíços estão dispostos a d­­á-lo. Não é nada sem precedentes: aconteceu em Londres, por exemplo. A única pendência é exatamente a assinatura do tal BRA, um texto sucinto no qual o governo federal diz que, em caso de cancelamento dos Jogos, vai retornar tal verba ao COI. A operação embute um risco, evidentemente, porém ele é baixo, já que a probabilidade de um evento dessa magnitude mudar de sede beira zero. Mesmo assim, a presidente Dilma Rousseff resiste em assinar. E, enquanto ela não assina – e lá se vai mais de ano -, aquele 1,4 bilhão de reais continua nos cofres de Lausanne. Se o aporte não chegar nos próximos meses, será necessário pisar no freio justamente quando é premente acelerar.

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