Maracanã: segurança falha e torcedores ficam feridos em briga

Enquanto centenas de policiais faziam, desde cedo, um cordão isolando todo o Maracanã para que torcedores sem ingressos não se aproximassem, dentro do estádio a segurança voltou a falhar. Após a vitória da Colômbia, uma briga generalizada, entre brasileiros e uruguaios, tomou conta dos corredores do anel superior, justamente ao lado da entrada da área de imprensa. As provocações, que já haviam começado com os gritos de ‘eliminado’ enquanto a bola rolava, terminaram em agressões mútuas, deixando pelo menos dois torcedores feridos.

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E a quantidade de seguranças (na Fifa levam o nome de steward) parecia ser insuficiente para conter o ímpeto dos brigões. O confronto teve início com provocações e uma troca de socos entre um jovem com a camisa do Brasil e um grupo de torcedores da celeste. Em seguida, um torcedor com a camisa do Fluminense foi agredido por um outro uruguaio e a confusão se espalhou, causando correria, enquanto pais tentavam proteger suas crianças.

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Coube a um grupo de dez policiais militares – que no planejamento inicial de segurança não estariam trabalhando na parte interna dos estádios, como ocorre em competições no Brasil – impedir que a confusão tomasse proporções maiores. “É um evento privado, contratam seguranças e quem tem de resolver somos nós, que não estamos ganhando nada para estar aqui”, disse um oficial da PM, irritado. Bombeiros chegaram junto para prestar os primeiros socorros aos feridos, que não registraram queixa.

Durante a partida, houve vários focos de princípio de confusão entre uruguaios e colombianos e até com brasileiros que torciam contra o fantasma de 1950. Brigas têm acontecido também em partidas da Argentina em todos os lugares por onde a seleção passou até aqui. O Maracanã, no entanto, tem sido palco de seguidas falhas na segurança. Primeiro, na partida de estreia da Argentina contra a Bósnia na Copa, em que mais de 30 torcedores conseguiram invadir o estádio. Depois, entre Chile e Espanha, mais de 200 chilenos voltaram a invadir, desta vez destruindo paredes, aparelhos de televisão e mesas do centro de imprensa.