Equipe comandada pelo técnico Zinedine Zidane venceu por 1 a 0 e vai fazer o dérbi da capital espanhola na decisão do torneio, marcado para 28 de maio, na Itália
O Real Madrid está mais uma vez na final da Liga dos Campeões. Com a volta de Cristiano Ronaldo, recuperado de lesão na coxa direita, a equipe espanhola contou com o apoio da torcida no Santiago Bernabéu, em Madri, para derrotar nesta quarta-feira o Manchester City, por 1 a 0, e se classificar à sua 14ª final na maior competição europeia – a primeira de Zinedine Zidane como treinador. A partida de ida da semifinal, na Inglaterra, terminou em 0 a 0 e a equipe inglesa tentava buscar uma final inédita na Liga.
Na decisão, o Real vai enfrentar o rival local Atlético de Madri – que eliminou os poderosos Barcelona e Bayern de Munique no caminho até a final. O confronto repete a emocionante decisão da Liga dos Campeões em 2014. Na ocasião, o Atlético vencia por 1 a 0 até os últimos minutos, quando Sergio Ramos empatou de cabeça. Na prorrogração, o Real marcou três vezes confirmou o seu 10º título. A final da Liga dos Campeões de 2016 está marcada para o dia 28 de maio, no estádio San Siro, em Milão, na Itália.
Nesta quarta, o Real contou com o retorno de seu principal jogador. Após três jogos como desfalque, Cristiano Ronaldo não brilhou, mas fez o suficiente para ajudar o time a manter as boas chances de gols. O camisa 7 não conseguiu marcar aquele que quebraria seu próprio recorde de 16 gols em uma única edição da Liga dos Campeões (ele é o maior artilheiro do torneio, com 93 gols).
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O jogo – Logo aos 10 minutos de jogo, o City perdeu seu capitão e chefão da defesa, o belga Vincent Kompany, que saiu lesionado para a entrada de Mangala. Aos 19 minutos, os anfitriões fizeram o único gol da partida: o meia Isco acertou passe ao atacante Bale na entrada da área, pelo lado direito, e o galês aproveitou a livre marcação – mesmo sem muito ângulo – para tentar cruzar, mas a bola desviou em Fernando, bateu na trave e entrou no canto direito do goleiro Hart (o juiz deu gol-contra ao volante adversário).
Aos 43, o brasileiro Fernandinho chegou bem no ataque, com jogada de De Bruyne, e quase empatou o jogo para os visitantes em um chute que pegou na trave. O City, apático durante quase toda a partida e sem muitas armas para bater o Real, não apresentou mais grandes oportunidades – até tentou pressionar nos minutos finais, pois um gol garantiria a classificação, mas os espanhóis souberam segurar a bola e conseguiram manter o resultado. O volante Yaya Touré, um dos principais líderes do City, teve atuação irreconhecível e contribuiu para o mal desempenho do time de Manchester, que dá adeus ao sonho de conquistar o primeiro caneco da competição.
(Da redação)