Libertadores: Chapecoense terá noite de celebração na Arena Condá
Esporte
Libertadores: Chapecoense terá noite de celebração na Arena Condá
Time catarinense faz, diante do argentino Lanús, primeiro jogo em Chapecó na história da competição sul-americana
Publicado por: Da redação em 16/03/2017 às 08:56 - Atualizado em 21/10/2021 às 01:33
O menino Carlinhos, mascote da Chapecoense, fotografado na Arena Condá, em Chapecó-SC, durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia – 30/11/2016
1/25 O menino Carlinhos, mascote da Chapecoense, fotografado na Arena Condá, em Chapecó-SC, durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia – 30/11/2016 (Leonardo Benassatto/Anadolu Agency/Getty Images)
2/25 Torcedor mirim da Chapecoense senta sozinho nas arquibancadas da Arena Condá em Chapecó (SC) , durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia (Nelson Almeida/AFP)
3/25 Preparativos para o velório coletivo dos jogadores da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC) – 30/11/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
4/25 Gustavo Braun, o torcedor da Chapecoense – e do Atlético Nacional (Ivan Pacheco/VEJA.com)
5/25 Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
6/25 Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, chega à Arena Condá onde ocorrerá o velório das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Medellin (Luiz Castro/VEJA.com)
7/25 Torcedora acende vela na Arena Condá em homenagem à Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
8/25 Rosa colocada na meta antes defendida pelo ídolo Danilo, na Arena Condá, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)
9/25 Movimentação na cidade de Chapecó-SC após o acidente que vitimou atletas e comissão técnica da Chapecoense na Colômbia (Luiz Castro/VEJA.com)
10/25 O velório dos jogadores da Chapecoense ocorreu na Arena Condá dias depois do acidente aéreo (Luiz Castro/VEJA.com)
11/25 Estádio tem últimos preparativos para velório das vítimas do voo que caiu em Medellín, na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA)
12/25 Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, durante despedida das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Medellin, na Arena Condá (Ricardo Moraes/VEJA.com)
13/25 Torcedora da Chapecoense chora na Arena Condá, em Chapecó (SC), durante homenagens às vítimas do voo que transportava a equipe catarinense para disputar a final da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)
14/25 Torcedor chora durante a chegada dos caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense (Buda Mendes/Getty Images)
15/25 O pequeno Carlinhos, mascote da Chapeconese, chora durante homenagem às vítimas do acidente aéreo na Colômbia na Arena Condá, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)
16/25 Homenagens na Arena Condá em Chapecó-SC (Ivan Pacheco/VEJA.com)
17/25 Torcedores da Chapecoense prestam homenagens ao clube na Arena Condá, em Chapecó (SC), após aeronave que transportava a delegação cair na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)
18/25 O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (Diego Vara)
19/25 Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
20/25 Bandeira com o símbolo da Chapecoense é vista antes da partida entre Fluminense e Internacional, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro (Buda Mendes/Getty Images)
21/25 Caixões de algumas das vítimas do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, prestes a saírem da Colômbia em direção ao Brasil (Jaime Saldarriaga/Reuters)
22/25 Caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó, Santa Catarina (Nelson Almeida/AFP)
23/25 O jogador Nathan, do Vitesse, comemora gol e homenageia a Chapecoense. Juíz não penaliza. (Telegraaf/Reprodução)
24/25 Símbolo da Chapecoense é visto na camisa dos jogadores do São Paulo durante partida contra o Santa Cruz, no Pacaembu (Friedemann Vogel/Getty Images)
25/25 Acidente aéreo matou quase toda a delegação da Chapecoense, em viagem para a Colômbia ()
Cerca de três meses e meio depois do acidente aéreo que matou quase toda a sua equipe, além de integrantes da comissão técnica e da diretoria, a Chapecoense viverá nesta quinta-feira um dos momentos mais marcantes de sua história de 43 anos. Contra o Lanús, da Argentina, às 19h30, o clube catarinense fará a primeira partida em Chapecó na Taça Libertadores da América.
Na estreia na competição, a Chapecoense venceu fora de casa o Zulia, da Venezuela, por 2 a 1. E sentiu o carinho do público venezuelano, que aplaudiu os jogadores da equipe de Chapecó. Mas nada parecido com o que se verá nesta quinta-feira, quando a cidade vai lembrar os heróis mortos no acidente e também celebrar a “nova Chapecoense”.
A diretoria do clube, renovada por causa da tragédia, resistiu às muitas ofertas de ajuda que surgiram logo após o acidente, algumas delas mirabolantes, e montou um time dentro da realidade financeira de uma agremiação de pequeno porte. Alguns jogadores experientes, como o goleiro Artur e o atacante Wellington Paulista, foram contratados para liderar a equipe montada pelo técnico Vágner Mancini, o substituto de Caio Júnior.
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Apesar do clima de união que tomou conta de Chapecó, houve turbulência no começo de fevereiro por causa de alguns tropeços no Campeonato Catarinense. A recuperação do time no Estadual – terminou o primeiro turno em segundo lugar – e, principalmente, a vitória sobre o Zulia restabeleceram o otimismo na cidade.
Os cinco jogadores, e as demais vítimas do acidente, serão homenageados no novo uniforme da Chapecoense, que será usado pela primeira vez nesta quinta. Com todos os seus titulares em campo, o time de Vágner Mancini espera encerrar a noite de celebração em Chapecó com uma vitória sobre o Lanús, que poupou seus melhores jogadores no último fim de semana, quando jogou pelo Campeonato Argentino, e fará de tudo para estragar a festa.