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LeBron James proíbe os filhos de jogar futebol americano

Maior astro esportivo dos EUA é fã da modalidade, mas teme riscos à saúde

O astro da NBA LeBron James revelou que não permite que seus filhos pratiquem futebol americano. O jogador do Cleveland Cavaliers afirmou que o esporte mais popular entre os americanos pode causar sérios danos à saúde de seus praticantes e que, por isso, prefere que seus filhos se dediquem a outras modalidades. “Apenas basquete, beisebol e futebol são permitidos na minha casa”, afirmou, em entrevista ao canal ESPN. James revelou que Bryce Maximus, de 7 anos, é fã de futebol, e que seu filho mais velho, LeBron Junior, de 10 anos, prefere jogar basquete.

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A declaração de LeBron, possivelmente o maior ídolo da atualidade entre todos os esportes americanos, reacendeu a discussão sobre os riscos à saúde dos atletas do esporte da bola oval. No início deste ano, mais de 18.000 ex-jogadores profissionais moveram uma ação coletiva contra a NFL, a liga de futebol americano, para cobrar indenizações pelos danos que sofreram durante a carreira. A principal queixa dos atletas e seus familiares sobre as concussões causadas por choques na cabeça, que podem levar a casos de depressão e até demência. A NFL foi acusada de esconder os riscos, forçando o retorno dos jogadores mesmo depois de batidas violentas na cabeça.

Em julho, a juiza americana Anita Brody decidiu que a NFL deve pagar uma indenização de 675 milhões de dólares aos ex-atletas. Ao contrário dos filhos, LeBron jogou futebol americano na infância e na adolescência. Ele chegou a atuar como wide receiver da equipe do Colégio St. Vincent-St. Mary, em Akron, onde se tornou um astro do basquete mesmo antes de se profissionalizar. Ele se dividia entre as duas modalidades até que uma lesão no punho o fez desistir da bola oval. Torcedor fanático do Cleveland Browns, um dos times mais antigos da NFL, ele chegou a fazer comerciais que retratam a sua paixão pelo esporte.

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