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Justiça paraguaia mantém Ronaldinho Gaúcho na cadeia

Câmara de Apelações ratificou a decisão do juiz que negou a prisão domiciliar ao ex-jogador por risco de fuga ao Brasil

A Justiça paraguaia manteve nesta sexta-feira a prisão preventiva de Ronaldo Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, e do seu irmão, Roberto Assis. A defesa entrou com um recurso para liberar o ex-jogador, mas a Câmara de Apelações do país ratificou a decisão do juiz Gustavo Amarilla de que havia risco de ele fugir ao Brasil, caso eles fossem soltos antes da conclusão das investigações. Ainda há um outro recurso que deve ser analisado na próxima semana.

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“Medidas cautelares alternativas à prisão permitiriam o retorno ao país de nacionalidade dos imputados, e não há garantia de que eles serão julgados no Brasil”, diz a decisão judicial. O tribunal é formado pelos juízes Gustavo Santander, Gustavo Ocampo e Pedro Mayor Martins.

Os magistrados questionaram também um dos argumentos da defesa de que houve discriminação da parte do Judiciário. “A condição de estrangeiros mencionada anteriormente não pode ser considerada de modo algum como uma atitudade xenófoba”, escreveram, no texto.

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Os dois estão presos em Assunção desde o dia 4 de março, quando foram flagrados portando passaportes falsos do país. Desde então, outras nove pessoas foram presas, entre elas um empresário de Brasília que entregou os documentos à dupla. A empresária paraguaia Dalia López, que organizou a vinda de Ronaldinho e o irmão ao Paraguai, continua foragida – ela é considerada peça-chave para a solução do caso.

A defesa de Dalia informou à Justiça que ela se entregará no próximo dia 18. Nesta sexta-feira, no entanto, policiais fizeram buscas em endereços ligados a ela nesta sexta-feira. Em um dos locais, foram encontradas mais de 4.000 bolas com a foto do rosto de Ronaldinho – a mesma que aparece estampada no passaporte falso. Documentos e um cofre também foram apreendidos.

Além do esquema de falsificação de documentos, o Ministério Público investiga os irmãos e os empresários pela prática de outros crimes, como associação criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

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