Torcedores chilenos são soltos e têm até quarta para pagar fiança
Acordo com juiz nesta sexta-feira permitiu que eles deixassem a prisão
Os torcedores chilenos detidos por causa da confusão na partida entre Corinthians e Universidad de Chile, na última quarta-feira, em Itaquera, foram colocados em liberdade nesta sexta-feira. Eles deixaram a prisão por decisão do juiz Rubens Pedreiro Lopes, que estipulou que eles têm até a próxima quarta-feira para pagar fiança.
Na manhã desta sexta-feira, após cerca de quatro horas de audiência no Fórum Criminal da Barra Funda, o juiz decidiu liberar apenas um dos 24 torcedores que estavam detidos, Sérgio Alejandro Barra Spinoza. Dos outros 23, dois teriam de pagar cinco salários mínimos por terem sido enquadrados no crime de lesão corporal. Os demais, três salários mínimos cada pelos crimes de desacato e danos ao patrimônio.
Em seguida, amigos dos torcedores tentaram arrecadar o dinheiro necessário para as fianças, mas não conseguiram. O juiz, então, fez um acordo com os chilenos e permitiu que eles deixassem a prisão, com a condição de que façam o pagamento até quarta – o que não dará a eles o direito de deixar o Brasil.
A audiência desta sexta contou com a presença de um defensor público e mais uma advogada para os torcedores. Também esteve presente o cônsul do Chile no Brasil, Alejandro Sfeir. No total, 26 chilenos foram detidos durante a confusão na Arena Corinthians. Na quinta-feira, dois foram liberados, entre eles um jornalista que afirma ter sido preso sem ter participado da briga. Os 23 torcedores que terão de pagar fiança vão aguardar por um julgamento no JeCrim e só serão liberados para voltar ao Chile se forem absolvidos. A data do julgamento ainda não foi marcada.
(com Estadão Conteúdo)