Publicidade
Publicidade

José Maria Marin é liberado de prisão nos EUA por risco coronavírus

Aos 87 anos, ex-presidente da CBF alegou problemas de saúde e idade avançada e obteve liberação com mais de um ano de antecedência

O ex-governador de São Paulo e ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, de 87 anos, teve sua liberdade concedida nesta segunda-feira, 30, alegando risco de ser infectado por coronavírus na prisão onde estava, em Allenwood, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde ao menos um caso de Covid-19 já foi registrado.

Publicidade

Segundo informações do site americano Bloomberg, a juíza distrital Pamela Chen, da corte federal do Brooklyn, atendeu a solicitação dos advogados de Marin, que fizeram um pedido de emergência no último fim de semana citando o histórico médico e idade avançada do cliente.

Marin deve ser liberado nos próximo dias e retornar ao Brasil, onde não pisa há quase cinco anos, desde que foi preso em um hotel na Suíça e extraditado aos Estados Unidos, em meio ao escândalo de corrupção na Fifa, em maio de 2015.

Publicidade

Com isso, Marin conseguirá antecipar sua saída da prisão em mais de um ano. O ex-dirigente foi condenado em dezembro de 2017 a quatro anos de prisão, acusado de integrar organização criminosa, cometer fraude bancária (três vezes) e lavar dinheiro (duas vezes), enquanto presidia a entidade máxima do futebol brasileiro.

Ao antecipar sua sentença, a juíza Pamela Chen citou a “saúde significativamente deteriorada” e “risco elevado de graves conseqüências para a saúde devido ao atual surto de Covid-19”, seu status de infrator não violento e o fato de já ter cumprido a maior parte de sua pena.

Além de cumprir a pena em regime fechado, Marin foi obrigado a devolver 3,3 milhões de dólares e pagar uma multa de 1,2 milhão de dólares à Justiça americana.  A Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, o acusou de receber propinas de empresas em troca da liberação de contratos para a transmissão de televisão e para ações de marketing de competições como a Copa América e a Copa Libertadores, enquanto presidiu a CBF (de 2012 a 2015). 

Publicidade

Continua após a publicidade

Publicidade