Jogo do Palmeiras terá segurança de Copa do Mundo
Considerada de “alto risco” pela PM, partida na nova arena palmeirense terá 500 seguranças. Em caso de tropeço, time pode ser rebaixado à Série B
O esquema de segurança para a partida decisiva deste domingo entre Palmeiras e Atlético-PR, no Allianz Parque, será semelhante ao de um jogo da Copa do Mundo. O Ministério Público, a Polícia Militar e representantes da construtora WTorre e do clube paulista fizeram uma vistoria na arena nesta quarta-feira para detectar possíveis falhas de segurança e garantir a integridade de todos os torcedores que forem ao jogo, válido pela última rodada do Brasileirão. Em caso de tropeço, o Palmeiras pode ser rebaixado à segunda divisão – Vitória e Bahia ainda brigam pela última vaga na Série A.
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Após uma inspeção minuciosa no estádio e reuniões sobre o assunto, ficou decidido que, por ser considerado um jogo de altíssimo risco, 500 seguranças estarão na partida, sendo 250 policiais militares e 250 seguranças particulares contratados pelo Palmeiras. Além disso, serão distribuídos na porta do estádio panfletos para conscientizar os torcedores da importância de se comportarem antes, durante e depois da partida. O sistema de câmeras no estádio, apelidado de “Big Brother” também será utilizado. As modernas câmeras da arena permitem visualizar o comportamento dos torcedores presentes no estádio, inclusive com uma resolução boa o suficiente para ver o rosto deles.
Apesar da preocupação com possíveis atos violentos da torcida em caso de rebaixamento, tanto Palmeiras quanto WTorre sempre quiseram o jogo na arena, porque financeiramente é um bom negócio. No entanto, o promotor Paulo Castilho dizia estar preocupado com a possibilidade de atos violentos por causa da dificuldade que os policiais teriam por ainda não conhecerem a fundo o estádio.
Na partida contra o Sport, vencida pelos pernambucanos, foram detectadas algumas falhas de segurança que poderiam ser solucionadas facilmente, mas a relevância da partida de domingo acabou potencializando os riscos. O promotor também alertou para o fato de a Rua Turiaçu, uma das vias principais de acesso ao estádio, ser muito estreita e dificultar a saída e chegada das delegações e dos torcedores. A WTorre ainda precisa entregar à PM o mapa da arena, para que seja montada uma estratégia mais equilibrada e detectados os pontos mais perigosos.
(Com Estadão Conteúdo)