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Itália: escândalo de corrupção na nova arena da Roma atinge políticos

Segundo a Promotoria da capital, partidos estão envolvidos, mas o clube não

A Procuradoria da capital italiana investiga um escândalo de corrupção envolvendo o novo estádio da Roma e partidos políticos do país europeu. Nesta segunda-feira, a agência italiana Ansa informou que 400.000 euros (pouco mais de 2,1 milhões reais) foram repassados pelo empresário Luca Parnasi, dono da área onde a arena será construída, para ONGs ligadas aos partidos Liga Norte e Partido Democrático (PD).

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De acordo com a promotoria de Roma, o clube não está entre os envolvidos no esquema. Ao todo, 250.000 euros (cerca de 1,2 milhões de reais) foram repassados à organização Piú Voci, que tem vínculos com a Liga Norte, e 150.000 euros (mais de 700.000 reais) foram enviados à Fundação Eyu, ligada ao PD. Os dois partidos alegaram que não têm envolvimento no caso.

Luca Parnasi e mais outras oito pessoas já foram detidas por causa do escândalo, incluindo cinco funcionários do empresário: o ex-vice-presidente do Conselho Regional do Lazio Adriano Palozzi; o ex-secretário regional de Urbanismo Michele Civita; e Luca Lanzalone, ex-presidente da Acea, companhia que administrava serviços de água e energia de Roma.

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A suspeita é que as nove pessoas presas tenham cometido atos de corrupção em procedimentos ligados à construção do estádio. Além disso, eles teriam emitido faturas de transações inexistentes e solicitado financiamentos ilegais. Entre os investigados está até o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò.

O projeto de construção foi aprovado pela Câmara Municipal em junho de 2017. A nova arena da Roma terá capacidade para mais de 52.000 pessoas e custará 400 milhões de euros (por volta de 1,9 bilhões de reais), mas todo o complexo precisará de mais de 2 bilhões de euros de investimento (aproximadamente de 9,5 bilhões de reais).

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