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Hamilton, o fã de Senna, coroa sua evolução com 2º título

Campeão pela 1ª vez em 2008, o piloto britânico amadureceu e fez campeonato irretocável. Em Abu Dhabi, confirmou superioridade exibida durante o ano todo

Fã declarado de Ayrton Senna, Lewis Hamilton, de 29 anos, começou na Fórmula 1 em 2007 – e na sua primeira temporada mostrou que era rápido e obstinado. A bordo de uma McLaren, na mesma equipe em que o ídolo Senna faturou seus três títulos mundiais, Hamilton fez uma primeira temporada de impacto, mostrando que era um piloto técnico, mas também com arroubos dentro da pista – e também com companheiros de equipe – que lhe custariam vitórias e também um titulo mundial. Naquele ano, faltou a maturidade que ele exibiu durante toda a temporada de 2014, coroada neste domingo com a conquista do bicampeonato.

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Logo em sua estreia na categoria, no GP da Austrália, foi terceiro. Na metade da temporada, no GP do Canadá, marcou sua primeira vitória. Terminou o ano com quatro vitórias, quatro segundos lugares e apenas um ponto atrás – junto com seu companheiro Fernando Alonso – de Kimi Raikkonen, o campeão de 2007. Foi uma temporada tumultuada, em que era acusado por Alonso de ter privilégios da equipe britânica. Chegou à ultima prova da temporada, em Interlagos, com chance de título, mas logo depois da largada saiu da pista e ficou para trás.

No ano seguinte, novamente chegou a Interlagos com a mão na taça, mas só garantiu o título na última volta em Interlagos, ao ultrapassar o alemão Timo Glock e assim chegar em quinto, o mínimo que precisava para terminar a temporada em primeiro, à frente de Felipe Massa. Ali se tornaria o piloto mais jovem a ser tornar campeão na Fórmula 1, aos 23 anos. As temporadas de 2009 e 2010 não foram das melhores para Hamilton, McLaren e todas as outras equipes, com exceção da Brawn (em 2009) e da Red Bull, que iniciou um reinado absoluto por quatro temporadas conduzida pelo alemão Sebastian Vettel. Isso fez com que Hamilton procurasse novos rumos, deixando para trás a equipe que o formou como piloto. Deixou a McLaren e foi par a Mercedes, vislumbrando um carro que novamente lhe desse condições de andar na frente.

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E assim aconteceu em 2014. A Mercedes dominou a temporada com dezesseis vitórias em dezenove corridas – onze delas de Hamilton. Assim como no passado, o britânico se desentendeu no meio do ano com o companheiro de equipe. Nico Rosberg, com quem disputou o titulo até a última prova, em Abu Dhabi, estava dezessete pontos atrás de Hamilton chegando aos Emirados. O esperado duelo interno da Mercedes acabou logo na primeira curva, quando Hamilton assumiu a ponta e disparou para o título enquanto o alemão sofria com problemas no carro. Sua 33ª vitória na Fórmula 1 garantiu não só o segundo título mundial como também uma mensagem de parabéns muito especial: presente no paddock (junto da família e da namorada do piloto, a cantora Nicole Scherzinger), o príncipe Harry usou o rádio para definir o novo bicampeão como “uma lenda”.

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