Guilherme Guido comemora retorno à Olimpíada após oito anos
Tempo alcançado ainda nas eliminatórias é o quinto melhor do ano. Mas, para os Jogos do Rio, o nadador mira marca mais ousada: “fazendo 52 segundos, dá pra fazer bonito”.
De volta aos Jogos Olímpicos e nadando em alto nível, Guilherme Guido venceu a prova dos 100m costas do Troféu Maria Lenk neste sábado e saiu da piscina com um objetivo bem definido: baixar seu tempo para a casa dos 52s e estar na final olímpica, em agosto. Ele esteve nos Jogos de Pequim-2008 e comemorou o retorno à principal competição esportiva.
Guido conquistou o índice olímpico com a marca de 53s10, alcançada ainda na eliminatória. O tempo ficou apenas um centésimo acima do recorde sul-americano, cravado por ele mesmo em 2009. O nadador comemorou a marca deste sábado, a quinta melhor de 2016, mas está ciente de que precisará melhorar para brigar por uma medalha na Rio 2016.
“É muito bom voltar a participar da Olimpíada. Participei em 2008, fiquei fora em 2012 e voltei agora, a convocação para a seleção brasileira está mais constante. O tempo deu pra mostrar que estou na minha melhor forma. Quase cheguei ao meu melhor tempo hoje (sábado) de manhã, faltou um centésimo. Agora é buscar esses 52s, que está batendo na trave várias vezes já. Fazendo 52s, dá pra fazer bonito na Olimpíada”, ponderou.
“Qualquer 52s é garantindo numa final (olímpica), na minha opinião. Para medalha, vai ser 52s baixo, então eu tenho que focar no 52s baixo e passar por cima do 52s alto. Eu tenho 53s, e tenho que lutar para fazer 52s40, 52s50. Esse é meu objetivo”, afirmou Guido. No Mundial do ano passado, o último finalista fez 53s39 e o 53s10 do brasileiro valeria o sexto lugar na final.
Guido também aprovou o fato de o Troféu Maria Lenk estar sendo disputado no Estádio Aquático Olímpico. “Deu para sentir (o clima de Olimpíada). A piscina ficou muito boa, está tendo muitos resultados expressivos. Eu costumo fazer um trabalho mental antes da prova, e é bacana você pensar já no cenário (olímpico)”, comentou. “Só falta um pouquinho mais de gente, mas acho que isso vai ser um fator positivo para o Brasil. A gente vai estar em casa, então a torcida toda vai estar empurrando e vai dar uma forcinha mais no final, que com certeza a gente vai precisar.”
(com Estadão Conteúdo)