Com sua maior estrela fora do Mundial, seleção nórdica segue planejamento que deu certo nas eliminatórias
Se a Alemanha é favorita e o México habitualmente passa de fase, cabe a pergunta: já combinaram com os suecos? Afinal, a Suécia encarou as eliminatórias para a Copa da Rússia também contra dois mais cotados no grupo, França e Holanda. Avançou na segunda posição, deixando os holandeses, semifinalistas em 2014, de fora. Na repescagem, mais um gigante derrubado, a Itália. No mundial de 2002, outra quebra de prognóstico: foi líder de uma chave que tinha Inglaterra e Argentina.
Tabela completa de jogos da Copa do Mundo 2018
Completando doze participações, a “blagult” (azul-amarelo, em sueco) fez sua melhor campanha em 1958, quando sediou a Copa do Mundo. Terminou como vice, goleada por 5 a 2 na decisão pelo irresistível Brasil de Pelé e Garrincha. O último bom resultado também tem a seleção brasileira pelo caminho: derrota na semifinal (1 a 0, gol de Romário) e vitória na disputa do terceiro lugar, sobre a Bulgária (4 a 0). Há duas edições fora, retornou sem contar com o maior goleador de sua história, Zlatan Ibrahimovic (62 gols com a camisa sueca).
Após a eliminação precoce na Eurocopa 2016, Ibrahimovic anunciou sua aposentadoria da seleção. Desde então, o treinador Janne Andersson precisa conviver com as insistentes perguntas sobre o retorno do craque, mais intensas quanto mais se aproxima a Copa. Quando o atacante chegou ao Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, em março, declarou que bastava querer que estaria na Rússia. A resposta do técnico veio categórica no final de abril: não faz planos com um jogador que disse não à equipe.
Sem Ibra, a responsabilidade pelos gols é de Marcus Berg, que atua no Al-Ain, dos Emirados Árabes. O atacante de 31 anos marcou oito vezes nas eliminatórias. A função de criar as jogadas é de Emil Forsberg, destaque do alemão Red Bull Leipzig. A dupla de zagueiros alia juventude e experiência. Lindelof, 23, ganhou espaço nos últimos meses de sua primeira temporada no Manchester United, da Inglaterra. Granqvist, 33, atua há cinco anos na Rússia, no Krasnodar.
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