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GRUPO B – Portugal: título europeu em 2016 elevou a ambição nesta Copa

Sonho dos lusitanos, semifinalistas em 1966 e 2006, agora é o título. Grande fase de Cristiano Ronaldo, melhor jogador do mundo, justifica a meta

A seleção de Portugal vive certamente o melhor momento de sua história. Das sete participações, essa, na Copa do Mundo da Rússia, será a quinta seguida, a quarta contando com Cristiano Ronaldo. O midiático e eficiente atacante já levou seu país a uma semifinal, em 2006, àquela época uma revelação em um time emergente, treinado por Luiz Felipe Scolari. Neste ano, a equipe que está no Grupo B, ao lado da poderosa Espanha, não mira um patamar abaixo do que já alcançou. Afinal, foi eleito o melhor jogador do mundo nos dois últimos anos (de um total de cinco), liderou a “seleção das quinas” na conquista da Eurocopa-2016 e ainda tem uma frustrante desclassificação na primeira fase de 2014 como lição.

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Resta saber qual versão do time comandado por Fernando Santos estará em campo no mundial. Apesar do triunfo de 2016, aquela campanha foi sofrida (quatro empates e apenas nove gols em sete jogos) e contrasta com o volume de gols (3,2 por jogo) nas Eliminatórias Europeias, quando terminou na liderança de seu grupo, empurrando a Suíça para a repescagem.

O que pesa a favor do otimismo lusitano é que Santos não teve receio de mexer na base que ganhou o torneio continental. Desde então, deu espaço a jovens atletas, principalmente nas parcerias de ataque com o grande ídolo. Bernardo Silva, do inglês Manchester City, prefere participar da criação de jogadas a fazer gols (deu mais de uma dezena de passes decisivos nesta temporada). Já André Silva, que busca afirmação em seu primeiro ano no Milan, da Itália, é uma realidade na seleção — fez nove gols em dez jogos nas Eliminatórias. Por outro lado, o centroavante Éder, herói no gol do título continental sobre a França, perdeu espaço.

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Entre os veteranos, além de Cristiano — sim, aproveite, ele já tem 33 anos —, estão os zagueiros Bruno Alves e Pepe, o meia João Moutinho e o meia-atacante Ricardo Quaresma. Nomes importantes para ajudar os que debutam em Copa do Mundo. Especialmente André Gomes. Recentemente, o volante de 24 anos admitiu passar por problemas emocionais, que surgiram a partir da pressão de defender o Barcelona, da Espanha. Na Rússia, terá que lidar com a alta expectativa que sua seleção criou. Pelo menos, o maior astro da competição será um escudo para os demais.

Portugal e Espanha já se enfrentam na estreia de ambas, em 15 de junho, e são favoritas às duas vagas na chave, só não podem tropeçar nos mais humildes Marrocos e Irã.

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