Giuliano reforça a seleção de quem só foi à Copa no álbum de figurinhas
Desde 1970, vários craques brasileiros pintaram no álbum, mas não estiveram nos mundiais; relembre
Tite definiu nesta segunda-feira os jogadores que representarão a seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia. Como a cada quatro anos, alguns atletas pararam diante da TV, na expectativa de serem nominados, mas terminaram frustrados. Quem chegou mais perto do sonho de disputar o hexa foram o meio-campista Giuliano e o lesionado Daniel Alves, que só participarão do mundial na forma de figurinha no álbum oficial do evento, como já havia acontecido com craques do passado como Romário, Adriano e Ronaldinho. Relembre:
Tabela completa de jogos da Copa do Mundo de 2018
2014 – Robinho
Erros nos álbuns da Copa são inevitáveis, até porque as publicações têm de ser preparadas com certa antecedência e é impossível prever lesões ou mudanças nos planos dos treinadores. No último mundial, no entanto, o grupo de Luiz Felipe Scolari estava tão fechado que apenas um atleta do álbum não foi escalado: o atacante Robinho — que também virou figurinha em 2010 e 2006, mas nesses casos esteve em campo.
2010 – Ronaldinho Gaúcho, Adriano e André Santos
Quatro anos antes, o time de Dunga sofreu mudanças e duas das maiores estrelas do país só estiveram na África do Sul em forma de cromo: Ronaldinho Gaúcho e Adriano. A mesma situação aconteceu com o lateral-esquerdo André Santos.
2006 – Renato, Roque Júnior e Júlio Baptista
O meio-campista Renato, hoje no Santos e então no Sevilla, foi quem chegou mais perto, pois esteve em boa parte do ciclo do técnico Carlos Alberto Parreira, mas acabou de fora na convocação final. Roque Júnior, campeão em 2002, e Júlio Baptista, que seria titular quatro anos depois, também apareceram no álbum da Copa na Alemanha.
2002 – Antonio Carlos, Mauro Silva, Zé Roberto, Juan e Emerson
Na Copa da Coreia do Sul e do Japão, houve um fato curioso: versões diferentes do álbum da Panini foram vendidas no Brasil e no exterior. Por aqui, apareceram equivocadamente o zagueiro Juan e o volante Emerson – o último seria o capitão de Felipão, mas foi cortado já na Ásia por lesão. Fora do Brasil, apareceram o zagueiro Antônio Carlos Zago, o meia Zé Roberto e o volante Mauro Silva – os três tiveram mais chances antes de Scolari assumir o cargo de técnico.
1998 – Mauro Silva, Zé Maria, Flávio Conceição, Romário
Na Copa da França, apareceram no álbum o volante Mauro Silva e o lateral Zé Maria, que não foram chamados por Zagallo, e Flávio Conceição e Romário, que se lesionaram pouco antes do mundial. O atacante chegou a viajar para França, mas acabou cortado pela comissão do técnico.
1994 – Ricardo Gomes, Palhinha e Evair
O zagueiro Ricardo Gomes seria o capitão de Parreira, mas sofreu uma lesão pouco antes do início do torneio, nos Estados Unidos. Já Palhinha e Evair foram preteridos por nomes como Viola, Paulo Sérgio e o jovem Ronaldo Fenômeno, então com 17 anos.
1990 – Todos que estiveram no álbum foram à Copa
1986 – Éder, Toninho Cerezo, Mozer, Leandro e Renato Gaúcho
A Copa do México teve um número alto de erros no álbum, mas dois por um motivo inusitado: o técnico Telê Santana se irritou com atos de indisciplina de Leandro e Renato Gaúcho e acabou cortando o atacante — o lateral Leandro, em solidariedade, também pediu dispensa.
1982 – Zé Sérgio
Na seleção brasileira que encantou o mundo, mas foi eliminada pela Itália nas quartas de final, apenas o driblador Zé Sérgio, do São Paulo, apareceu no álbum e não em campo.
1978 – Raul Plasmann, Zé Maria, Luis Pereira e Paulo Cezar
O número de figurinhas cortadas para o mundial na Argentina também foi alto: Zé Maria, Luis Pereira e Paulo Cezar Caju foram preteridos pelo técnico Claudio Coutinho, assim como o goleiro Raul.
1974 – Felix, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Carbone e Palhinha
A Copa da Alemanha registrou o maior número de erros na escalação da seleção, com três titulares do tricampeonato México, na edição anterior: o goleiro Felix, o lateral Carlos Alberto Torres e o meio-campista Clodoaldo
1970 – Dirceu Lopes
No primeiro álbum publicado pela marca italiana Panini, apenas o atacante cruzeirense Dirceu Lopes, que era peça-chave na seleção de João Saldanha mas foi rejeitado por Zagallo, não foi ao México erguer a taça Jules Rimet.