Gabriel Jesus diz que amadureceu: ‘Consegui esquecer a Copa’
Autor de um dos gols na vitória sobre o Catar, atacante do Manchester City diz que vem focando nas finalizações
Gabriel Jesus tem apenas 22 anos, mas fala com a clareza de um veterano, olhar firme e fala decidida, sobre o momento incerto que atravessa. Depois de uma Copa do Mundo da Rússia abaixo da média, na qual assumiu a responsabilidade de ser o camisa 9 do Brasil, mas não marcou nenhum gol, o atacante do Manchester City segue com a confiança de Tite e acredita que um grande jogador se molda também nos momentos difíceis. Depois de marcar um gol na vitória sobre o Catar, nesta quarta-feira 5, em Brasília, na reta final de preparação da Copa América, Jesus se disse focado em reconquistar seu espaço.
Tabela completa da Copa América
“Claro que a Copa me marcou negativamente, mas consegui esquecer e jogar meu futebol. Fui para a Copa com o objetivo de fazer gols e ajudar a equipe, como fiz nas Eliminatórias, mas não aconteceu. O futebol às vezes te proporciona momentos incríveis e outros não tão bons. Tirei isso de aprendizado e venho evoluindo bastante”, afirmou, na zona mista do Mané Garrincha.
“Não quero provar nada a ninguém, eu quero jogar meu futebol e evoluir, assim como todo profissional. Tenho desejo e ambição de melhorar sempre e a finalização é algo que foquei bastante. Mas se vejo um companheiro bem posicionado, a preferência é da equipe. Quero sempre evoluir na questão técnica e tática”, completou o atacante, escalado como titular.
A oito dias da estreia na Copa América, Jesus deve brigar por posição com Roberto Firmino, que ainda não se apresentou. O jogador do Liverpool parece levar vantagem na disputa depois de conquistar o título da Liga dos Campeões. Jesus também levantou taça, a do Inglês, justamente numa disputa com o Liverpool, mas foi reserva na maior parte do ano – fez 7 gols em 29 jogos na Premier.
Jesus, inclusive, falou sobre a possibilidade de cruzar com os colegas argentinos, o atacante Sergio Aguero, seu concorrente no City, e o zagueiro Nicolás Otamendi, numa eventual final no Maracanã, em 7 de julho. “Não teve aposta nem nada, eles vão defender o país deles e eu o meu. A rivalidade vai existir sempre, agora viramos a chave, não é mais clube. Não temos de escolher adversário, mas óbvio que um Brasil x Argentina no Maracanã seria incrível.”