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FPF e clubes decidem não parar treinos e farão novo apelo ao governo

Presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, se reunirá na segunda, 15, com o governador e representantes do MP-SP; clubes ainda não paralisarão atividades

A reunião entre os presidentes dos 16 clubes que participam do Campeonato Paulista com a Federação Paulista de Futebol (FPF) terminou com a decisão de que, por enquanto, não haverá paralisação nos treinamentos mesmo após o anúncio do governador João Doria de restrição de atividades esportivas dentro do Estado a partir a próxima segunda-feira, 15. A entidade também informou no encontro que realizará no mesmo dia uma reunião emergencial com o governador e representantes do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para tentar reaver a decisão de suspensão da competição.

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“Fomos informados de que na segunda-feira, às 11h, haverá uma nova reunião no Palácio dos Bandeirantes entre governo, o presidente Reinaldo [Carneiro Bastos] e o MP-SP. Os treinos permanecem inalterados, mesmo depois da paralisação. Foi uma reunião tranquila, com todos os presentes, sem problemas. Estamos muito preocupados, pois sem receita e só com despesas nossas contas não fecham”, disse a PLACAR o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira.

“O São Caetano tem tudo bloqueado, reduzido. A Federação falou que está preocupada com o problema geral da Covid-19. Se perguntarem a minha opinião, acho que tem que parar tudo, até porque preocupa. Nós jogamos um campeonato sem receita nenhuma quase, precisamos de amparo”, completou.

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Doria confirmou medidas restritivas em vários setores da sociedade, na chamada fase emergencial SP, entre os dias 15 a 30 de março. Futebol ficará parado no período. Os jogos do Campeonato Paulista marcados nestas datas não poderão ser realizados dentro dos limites estaduais. A rodada deste final de semana acontece normalmente.

“Seguiremos no bom diálogo com a Federação Paulista de Futebol. O presidente Reinaldo Carneiro Bastos é de excepcional no diálogo, construtivo nas suas abordagens e ampara as suas considerações com o Comitê que o assessora, e nós reconhecemos isso, por isso é um diálogo construtivo e que não fica cessado com as decisões de hoje. Continuaremos a dialogar com a FPF, especificamente com o seu presidente que tem a minha estima e respeito”, afirmou Doria sobre as conversas com a entidade que regula o futebol no Estado.

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Apesar do bom diálogo, a FPF e os clubes ainda tentam reverter a situação junto ao poder público. A hipótese de realizar as partidas normalmente em outros estados não foi discutida, de acordo com o presidente do clube do ABC Paulista.

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A paralisação em São Paulo acontece na contramão do movimento feito pela Confederação Brasileira de Futebol. A CBF apresentou um relatório na manhã da quarta-feira, 10, garantindo a segurança do protocolo adotado pelos clubes para a continuação das atividades. Segundo o secretário-geral da entidade Walter Feldman, “o futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições para continuar”.

Com a proibição de realizar partidas dentro do território paulista, os confrontos válidos pela Copa do Brasil na próxima semana com clubes paulistas mandantes (Marília x Criciúma e Mirassol x Red Bull Bragantino) terão ou que ser adiados, ou realocados para outro estado.

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