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Flamengo demite Rogério Ceni de madrugada

Técnico campeão brasileiro no ano passado não aguentou a pressão pela falta de resultados e pelo ambiente ruim no clube

Às 2h46 da madrugada de sexta-feira para sábado, uma bomba chacoalhou a internet. Em sua conta oficial no Twitter, o Flamengo anunciou a demissão do técnico Rogério Ceni do cargo. A má fase recente e o clima ruim nos bastidores pesaram para a decisão. O clube agradeceu pelos serviços prestados e afirmou que deseja sucesso ao profissional nos próximos desafios. Maurício Souza será o comandante da equipe no duelo contra a Chapecoense, neste domingo, 11, no Maracanã.

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Uma reunião da diretoria no início da noite definiu a saída do técnico. O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se dirigiu até a casa de Rogério Ceni já nas primeiras horas deste sábado para informar a decisão – o que ajuda a explicar o anúncio em um horário incomum.

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A demissão acontece após um dia de polêmicas na Gávea. A divulgação de erros infantis da equipe de análise de desempenho do Flamengo em reportagem do UOL na manhã de sexta-feira, 9, deixou o ambiente, já complicado pelos maus resultados recentes, ainda mais pesado. À tarde, o site do GE publicou um áudio do analista Roberto Drummond criticando duramente o treinador. O profissional acabou demitido no início da noite.

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Rogério Ceni deixa o Rubro-Negro após exatos 8 meses à frente do time profissional. Em 45 jogos sob o seu comando, o Flamengo venceu 23, empatou 11 e perdeu outros 11. O aproveitamento foi de 59,3% dos pontos conquistados. Foram 86 gols marcados e 55 sofridos. Deixa a equipe na 12ª colocação do Brasileirão. O ex-goleiro foi campeão do Campeonato Brasileiro 2020, da Supercopa do Brasil 2021 e do Campeonato Carioca 2021.

Com o novo acordo feito entre os clubes e CBF de que só pode haver uma troca de comando técnico durante o Brasileirão, o Flamengo gasta seu cartucho – o que dá, em tese, uma segurança ao próximo treinador. Renato Gaúcho, que deixou o Grêmio em abril, é o favorito para assumir o cargo. O nome, porém, não é o preferido do presidente Rodolfo Landim.

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