Fifa manda cartolas devolverem relógios dados pela CBF
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Fifa manda cartolas devolverem relógios dados pela CBF
Presentes teriam custado, ao todo, mais de 4 milhões de reais, de acordo com investigação realizada pela Fifa. Itens serão doados a instituições de caridade
Publicado por: Da Redação em 18/09/2014 às 13:07 - Atualizado em 06/10/2021 às 12:33
Relógios Parmigiani oferecidos pela CBF a dirigentes da FIfa
O Comitê de Ética da Fifa ordenou nesta quinta-feira que 65 relógios distribuídos pela CBF a dirigentes da entidade que regula o futebol sejam devolvidos até o dia 24 de outubro. Os presentes foram dados durante a Copa do Mundo e estão avaliados, segundo a própria CBF, em 8.750 dólares (o equivalente a 20.500 reais) cada um. De acordo com uma investigação independente da Fifa, no entanto, o preço de mercado do relógio de luxo, da marca Parmigiani, parceiro comercial da CBF, seria bem maior: cerca de 25.000 dólares, ou 62.500 reais. No total, portanto, a CBF teria distribuído um “agrado” que custou mais de 4 milhões de reais. De acordo com a Fifa, a CBF não receberá os relógios de volta: as peças serão usadas para ajudar instituições de caridade no Brasil.
A Fifa havia aberto um processo para investigar a situação depois de receber denúncias de que a CBF, no primeiro dia da Copa do Mundo no Brasil, entregou uma bolsa com presentes para dirigentes de diversos países, inclusive o presidente da Fifa, Joseph Blatter – o que é proibido pela entidade. Comprovado o fato, o comitê de ética da Fifa concluiu que todas as partes erraram no caso: a CBF, presidida por José Maria Marin, não deveria ter oferecido os relógios, e nenhum dirigente poderia ter aceitado um presente que tivesse “mais do que um valor simbólico”. No último fim de semana, a CBF havia dito que todos os relógios já haviam sido recolhidos, o que contradiz a versão apresentada pela Fifa nesta quinta-feira. Ainda assim, a confederação brasileira não será punida.
1/25 Joseph Blatter ao lado da presidente Dilma Rousseff, vaiada na abertura da Copa das Confederações no estádio Mané Garrincha em Brasília (Jorge Silva/Reuters/VEJA)
2/25 O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente da CBF, José Maria Marin, na reunião do Comitê Organizador da Copa, na Costa do Sauípe (Alexander Hassenstein/Fifa/Getty Images/VEJA)
3/25 O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o CEO do COL, Ricardo Trade, na reunião do Comitê Organizador da Copa, na Costa do Sauípe (Alexander Hassenstein/Fifa/Getty Images/VEJA)
4/25 Blatter, Ronaldo e Marin na reunião do Comitê Organizador da Copa, na Costa do Sauípe (Alexander Hassenstein/Fifa/Getty Images/VEJA)
5/25 Blatter mostra impaciência na entrevista coletiva desta sexta, no Maracanã (Pablo Porcincula/AFP/VEJA)
6/25 Ronaldo, José Maria Marin e Jérôme Valcke em entrevista coletiva em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
7/25 Ronaldo, Valcke e Marin na quinta, no Rio: agora o francês é bem recebido (Sergio Moraes/Reuters/VEJA)
8/25 Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, e Aldo Rebelo, ministro do Esporte, na entrevista coletiva em que foi anunciada a tabela da Copa das Confederações de 2013 (Guto Maia/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
9/25 Joseph Blatter e Dilma Rousseff conversam de forma descontraída no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (Pedro Ladeira/AFP/VEJA)
10/25 A reunião sobre o futuro da Copa de 2014: Pelé, Joseph Blatter, Dilma Rousseff, Aldo Rebelo e Ronaldo (Wilson Dias/Agência Brasil/VEJA)
11/25 Ronaldo, Jérôme Valcke e Joseph Blatter no anúncio dos finalistas do prêmio Bola de Ouro, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
12/25 Valcke entrega a Aldo ingressos para índios e beneficiários do Bolsa Família em 2014 (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
13/25 Presidente Dilma Rousseff durante encontro com o Presidente da FIFA Joseph Blatter no Hotel Ritz em Londres (Roberto Stuckert Filho/PR/VEJA)
14/25 Aldo Rebelo, Jérôme Valcke e Ronaldo em visita às obras do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
15/25 Aldo Rebelo (à esq.), Bebeto, Jérôme Valcke e Ronaldo (à dir.) foram de trem até o estádio em Itaquera, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters/VEJA)
16/25 Jérôme Valcke e Cafú no sorteio dos grupos da Copa das Confederações (Reuters/VEJA)
17/25 O presidente da Câmara, Marco Maia, serve o presidente da Fifa, Joseph Blatter, durante almoço em que trataram sobre a aprovação da Lei Geral da Copa (Antonio Cruz/ABr/VEJA)
18/25 Dilma Rousseff e Joseph Blatter no sorteio das Eliminatórias para a Copa, em 2011, no Rio de Janeiro (Oliver Lang/AP/VEJA)
19/25 João Havelange (esq.) e Teixeira (dir.) no sorteio preliminar da Copa-2014 com Blatter, Dilma e Pelé, no Rio (Nelson Almeida/AFP/VEJA)
20/25 Bebeto, Blatter, Valcke, Ronaldo e Aldo posam para fotos num intervalo da reunião desta terça (Arnd Wiegmann/Reuters/VEJA)
21/25 Observado por Blatter, Ronaldo disputa pênaltis com ministro Aldo Rebelo (Arnd Wiegmann/Reuters/VEJA)
22/25 Aldo Rebelo, Joseph Blatter e Jérôme Valcke em reunião na sede da Fifa, na Suíça (Fabrice Coffrini/AFP/VEJA)
23/25 Ricardo Teixeira, o ex-presidente Lula e o presidente da FIFA Joseph Blatter durante evento promovendo a Copa do Mundo 2014 (Clive Rose/Getty Images/VEJA)
24/25 Paulo Coelho, Dunga, Lula e Romário no anúncio oficial do Brasil como sede da Copa de 2014, na sede da Fifa, na Suíça (Stuart Franklin/Bongarts/Getty Images/VEJA)
25/25 Joseph Blatter faz o anúncio oficial do Brasil como sede da Copa de 2014, na sede da Fifa, na Suíça (Stuart Franklin/Bongarts/Getty Images/VEJA)