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Fifa, CBF, clubes e colegas prestam homenagens a Bellini

O capitão da seleção na Copa de 1958 é velado em SP. O enterro será em Itapira

A Fifa, a CBF, clubes e ex-altetas prestaram seus tributos a Hideraldo Luís Bellini, morto na quinta-feira, aos 83 anos, em São Paulo. O ex-zagueiro, capitão da seleção brasileira na conquista da primeira Copa do Mundo vencida pelo país, em 1958, sofria de doença de Alzheimer e teve uma parada cardíaca antes de ser internado no Hospital Nove de Julho. O velório foi aberto na manhã desta sexta, no Salão Nobre do Estádio do Morumbi. O corpo de Bellini será levado a Itapira, cidade onde o ex-jogador nasceu, para o sepultamento, na manhã de sábado. Com passagens por Vasco da Gama, São Paulo e Atlético-PR, Bellini foi a três Copas, vencendo duas. Sua importância para as primeiras grandes conquistas da seleção pentacampeã do mundo foi destacada nas homenagens prestadas pelos ex-colegas, como Pelé, e pelas principais entidades do futebol. O Maracanã, que tem uma estátua de Bellini diante da entrada principal, ficou iluminado nas cores da seleção na noite de quinta.

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• “É uma perda muito grande para o futebol brasileiro. Em 1958, ele foi um dos que me deram muitas orientações, porque era um dos mais experientes. Eu era jovem e tudo era novidade.” Pelé, que foi a três Copas com Bellini

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• “O futebol brasileiro e seus torcedores estão de luto com a morte daquele que foi um grande capitão. Tive a oportunidade de conhecê-lo em sua passagem pelo São Paulo, em que mostrou ser, além de um excelente zagueiro, um cidadão e profissional exemplar.” José Maria Marin, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo

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• “O Brasil perdeu um de seus grandes craques. Bellini foi exemplo de determinação. Manifesto profundo pesar e expresso solidariedade aos familiares e amigos do nosso eterno capitão.” Aldo Rebelo, ministro do Esporte

• “Era excepcional na liderança, um cara grande e muito sério. Todos gostavam dele.” Zito, bicampeão mundial em 1958 e 1962

• “Foi uma figura de destaque pela elegância, caráter e personalidade. Sem ele, o Brasil não teria iniciado sua saga de títulos mundiais.” Piazza, campeão mundial em 1970

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• “Se há uma palavra que possa definir Bellini, ela é campeão. E essa definição não foi dada somente pelos apaixonados pelos clubes onde Bellini brilhou, ou mesmo pelos milhões de brasileiros que o viram levantar a Jules Rimet. Ele assim pode ser classificado pelas batalhas vencidas ao longo de sua vida.” Roberto Dinamite, presidente do Vasco

• “O grande capitão. Essa é a marca do Bellini. Não só morre um atleta respeitado no mundo todo pela conquista inédita da Copa de 1958, mas um jogador que fez história e deixará saudades em todas as equipes onde passou.” Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo

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