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Festa do tetra tem ‘vingança’ da Itália e trégua entre Romário e CBF

Seleção italiana de ex-jogadores venceu amistoso por 1 a 0, com gol de Massaro, em Fortaleza

Mais de 25 anos se passaram até que, enfim, saísse um gol com bola rolando na decisão entre Brasil e Itália. Para a sorte dos brasileiros, o tento italiano de Daniele Massaro veio apenas em um jogo festivo. Os ex-jogadores das duas seleções se reuniram nesta quinta-feira, 8, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, para uma homenagem à final da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, onde o Brasil conquistou o tetracampeonato nos pênaltis, após empate em 0 a 0. Desta vez, a Itália venceu por 1 a 0, e sem sua principal estrela da época, Roberto Baggio, ausente alegando compromissos profissionais.

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A grande estrela da festa, no entanto, esteve em campo. Romário, herói do tetra e hoje senador, deixou as diferenças de mais de duas décadas com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, ao contrário do que fez nas festividades do tetra no ano passado, decidiu participar. Em boa forma aos 53 anos, o camisa 11 chegou a levantar a torcida, mas seu gol foi anulado por impedimento.

Participaram da festa vários atletas que estiveram na final no Rose Bowl, em 1994, com destaque para Taffarel e Bebeto, pelo Brasil, e Franco Baresi e Gianfranco Zola, pela Itália. O Brasil foi melhor no jogo e chegou a acertar uma bola na trave com Paulo Sérgio. Ainda teve outro gol anulado, equivocadamente desta vez, por impedimento de Jorginho.

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No fim, Massaro, que junto com Baresi e Baggio desperdiçou um pênalti na final de 1994, conseguiu sua vingança ao aproveitar rebote na área e empurrar para as redes de Gilmar Rinaldi. Antes da partida, Romário, que vestiu a braçadeira de capitão na ausência de Dunga, recebeu uma placa do presidente da CBF, Rogério Caboclo, e posou para fotos. Em entrevistas depois da festa, o Baixinho afirmou que sua presença no jogo não tem nada a ver com seu papel de senador e agradeceu o convite da CBF e de seus colegas. Disse também que o Brasil “perdeu quando podia perder”.

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