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Famílias de vítimas da Chapecoense recusam acordo com a LaMia

Disputa deve ir à Justiça. Seguradora contratada pela LaMia alega não ter obrigação de pagar nenhuma indenização

As famílias das vítimas do acidente da Chapecoense, ocorrido no ano passado e que deixou 71 mortos, recusaram uma proposta de 200.000 dólares (cerca de 620.000 reais) como indenização da LaMia e a briga com a companhia aérea deve ganhar novos capítulos.

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Na tarde desta quarta-feira, foi realizada uma reunião em um hotel de Florianópolis, com a presença de algumas viúvas de atletas mortos no acidente da madrugada de 29 de novembro e membros da diretoria da Chapecoense. A resseguradora contratada pela LaMia alega não ter obrigação de pagar nenhuma indenização, por causa de infrações cometidas pela companhia aérea, mas decidiu oferecer a quantia para não deixar os familiares desamparados.

A empresa apontou diversas infrações para justificar que não tem obrigação de pagar indenização. Um dos pontos é o fato de a LaMia estar proibida de fazer voo para Colômbia e Peru, mas ter realizado mesmo assim.

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O que irritou os familiares foram questionamentos não respondidos claramente pela empresa. A Chapecoense informou que está disposta a ajudar as famílias que se sentirem lesadas e que tudo caminha para que a briga termine em processo judicial. O clube já acionou os Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, pedindo colaboração.

A diretoria anunciou nesta quarta-feira que recebeu 148.575 reais do São Paulo e distribuirá no total pouco mais de 2 milhões de reais para 68 vítimas.

(Com Estadão Conteúdo)

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