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Equipe de halterofilismo da Bulgária é banida da Rio-2016 por doping

Só neste ano, 11 halterofilistas búlgaros testaram positivo para substâncias proibidas.

A equipe de halterofilismo (levantamento de peso) da Bulgária não poderá participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 como punição por diversos casos de doping de atletas do país. A Federação Internacional de Halterofilismo anunciou o banimento búlgaro nesta quinta-feira. “O Comitê Executivo confirma que a Bulgária não poderá participar dos próximos Jogos Olímpicos”, explicou a entidade, na véspera do início do Mundial de 2015, em Houston, nos Estados Unidos.

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Onze halterofilistas búlgaros foram pegos em exames antidoping por uso do anabolizante stanozolol, antes do Campeonato Europeu de 2015, em abril. Os atletas, oito homens e três mulheres, foram suspensos por quatro anos e a Bulgária não pôde participar do Campeonato Europeu. O ex-campeão europeu Demir Demirev, os campeões europeus de 2014 Ivan Markov e Ivaylo Filev, e a levantadora de peso Milka Maneva também foram banidos por práticas semelhantes.

A Bulgária, referência mundial no halterofilismo, já havia sido banida dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, quando todos os atletas da modalidade foram pegos usando metandienona, um esteroide anabolizante. A reputação da Bulgária também foi manchada nos Jogos Olímpicos de Sudney-2000, quando a equipe perdeu três medalhas de ouro por testes de drogas positivos.

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Rússia – A punição à Bulgária é semelhante à sofrida pelo atletismo russo. Na sexta-feira passada, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf) julgou insuficiente as respostas dadas pelos russos diante das acusações de um esquema generalizado de doping e optou por suspender provisoriamente a Federação Russa e seus atletas de todas as competições internacionais.

A nove meses dos Jogos do Rio, a grande dúvida é se Moscou conseguirá reverter a suspensão a tempo de participar do evento em 2016 no Brasil. O presidente da Iaaf, o inglês Sebastian Coe, disse no comunicado em seu site que o episódio foi “um vergonhoso alerta” e que novos casos de “trapaça, em qualquer nível, não serão tolerados.

(com agências Reuters e AFP)

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