Emir do Catar barrou saída de Mbappé para o Real para ver trio MNM
Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Thani desejava ver trio junto por ao menos uma temporada; clube ainda acredita que pode convencer francês a renovar
A surpreendente permanência de Kylian Mbappé no Paris Saint-Germain, que resistiu a intensa investida do Real Madrid na última janela de transferências, foi motivada por uma ordem do emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Thani, que desejava ver juntos o trio MNM (Messi, Neymar e Mbappé) juntos por ao menos uma temporada, mesmo mediante a perda de milhões. A informação é do jornal francês L’Equipe.
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Tamim foi o mais novo Emir da história do país, assumiu aos 33 anos, e costuma ser reservado em sua vida pessoal. O esporte é uma de suas paixões, além do futebol, é adepto ao badminton e a falcoaria, arte na criação, treinar e cuidar de falcões e outras aves de rapina para a caça. É o líder da Qatar Sports Investiments, fundo que adquiriu o PSG.
Ao rejeitar a investida do Real Madrid, o clube francês ainda acredita que poderá convencer Mbappé a renovar o seu contrato. O prazo mais seguro é até o final de dezembro, enquanto ainda não pode assinar um pré-contrato com outras equipes. A relação do jogador com o diretor esportivo Leonardo e com o presidente Nasser Al-Khelaifi não é boa.
Mbappé já disse não a seis propostas por um novo acordo. Uma delas, de um contrato de cinco anos salário líquido anual de 25 milhões de euros (152 milhões de reais). Outra opção seria uma renovação por dois anos, com opção de estender por mais uma, e o maior salário da equipe: 42 milhões de euros (255 milhões de reais) a 50 milhões de euros (304 milhões de reais), segundo a publicação.
Na última investida do Real, o PSG recusou uma oferta de 180 milhões de euros (1,1 bilhão de reais) dos espanhóis pelo jogador. No fim de semana, ele marcou os dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Reims, pela terceira rodada do Campeonato Francês.