Em busca do 1º troféu, Messi prevê final ‘duríssima’ contra Neymar
Craque argentino disse estar “mais esperançoso do que nunca” antes do clássico do próximo sábado, no Maracanã
Aos 34 anos, Lionel Messi terá mais uma sonhada chance de, enfim, erguer um troféu com a seleção argentina adulta, numa das melhores ocasiões possíveis: diante do Brasil, pela decisão da Copa América, no Maracanã (sem torcida). A pandemia, além dos péssimos gramados e regulamento esdrúxulo, tornaram a competição bastante desinteressante até então. Mas agora é diferente: trata-se de um clássico, repleto de rivalidade, no qual a Argentina fará de tudo para encerrar um jejum que já dura 28 anos.
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Messi, artilheiro do torneio com quatro gols, além de cinco assistências, falou na madrugada desta quarta-feira, 7, após a vitória sobre a Colômbia, nos pênaltis, no Mané Garrincha, em Brasília. Ele comentou sobre a frase do amigo Neymar, que na véspera disse que torceria pela Argentina, e demonstrou confiança.
“Obviamente será duríssimo, sabemos do potencial do Brasil, do que é Ney individualmente, do que são como equipe, são os últimos campeões da América, e nós vamos com muita vontade”, disse, sobre seu ex-companheiro de Barcelona, ao canal Directc Sports.
“Estamos os dois na final, sei que Neymar disse isso pelo de sermos amigos e queria que eu também estivesse na final. É a final que todos esperavam. Com certeza, será uma final equilibrada e complicada. Estamos muito esperançosos, conseguimos o primeiro objetivo que era jogar todos os jogos, e agora vamos mais esperançosos que nunca na busca por essa Copa”, completou na sequência, à emissora TyC Sports.
O craque mencionou as dificuldades de disputar um campeonato em meio a uma pandemia. “Estamos muito felizes, pessoalmente me toca jogar mais uma final, o que mais quero é ganhar um título com a seleção. Mas, independentemente de ganhar a taça ou não, creio que desfrutei muito destes 45 dias difíceis sem ver minha família. Alguns dos atletas foram pais e não puderam ver seus filhos no dia dos nascimentos, que é o mais importante da vida. Todo esse sacrifício, este esforço pelo objetivo, e agora estamos aí.”
Messi ainda relembrou o duelo da edição passada, na qual o Brasil venceu na semifinal. “Na Copa passada, o grupo se fortaleceu, terminou com uma boa imagem, e novamente fomos de menos a mais.”
Na última decisão entre Brasil e Argentina na Copa América, em 2007, a equipe dirigida por Dunga levou a melhor por 3 a 0, na Venezuela. Aquela foi a primeira das quatro finais perdidas por Messi pela seleção (houve ainda duas derrotas para o Chile, nas finais continentais de 2015 e 2016, e uma diante da Alemanha, na Copa do Mundo de 2014).