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Eleito, Falcão cita esquecidos, mas diz que se escalaria em seleção PLACAR

Ídolo no Brasil e na Itália, volante conseguiu vaga no concorrido meio da seleção brasileira de todos os tempos, com 80 votos, ao lado de Didi e Pelé

Chegou às bancas nesta sexta-feira, 19, a edição especial de colecionador da revista PLACAR com a seleção brasileira de todos os tempos, eleita por 170 repórteres, narradores e jornalista. Paulo Roberto Falcão, o Rei de Roma, é parte de um meio de campo dos sonhos. O craque recebeu 80 votos e a camisa 5 para tabelar ao lado de craques inesquecíveis como Didi e Pelé.

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Além dos 11 titulares e um treinador que formam a equipe principal, o colégio eleitoral da PLACAR ainda ajudou a criar outros dois luxuosos times reservas. A revista reúne perfis de cada um dos 33 atletas e três treinadores eleitos, a edição especial traz entrevistas com todos os titulares ainda vivos.

Ao 67 anos, Falcão contou que precisaria correr a mais para ajudar a marcar pela ofensividade da seleção titular e disse que escalaria, sim, nesse time, caso fosse o técnico. Ele ainda lembrou de nomes como Leão, Leandro, Daniel Alves, Marcelo, Toninho Cerezo, Jairzinho e Neymar que ficaram de fora.

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Como você se sente tendo sido escolhido para a seleção brasileira de todos os tempos? É uma conquista fantástica, principalmente porque muita gente boa ficou de fora do time titular. A sensação é dúbia. Por um lado, fica uma dúvida: será que houve alguma injustiça? Por outro, é incrível estar entre os onze mais votados. No Brasil, tem muita gente maravilhosa em todas as posições. Estar no meio-campo escolhido é uma situação de muito prestígio.

Como seria dividir esse meio-campo com Didi e Pelé, caso fosse possível embaralhar o tempo? Eu teria de correr pra caramba, até porque os dois laterais (Carlos Alberto e Nílton Santos) ficaram famosos por ser muito bons no apoio ao ataque. A marcação teria de ser feita por meio da compactação, sem um típico volante marcador, mais fixo atrás. Ao mesmo tempo, esse trio é garantia de uma saída de bola com qualidade. Dizer o quê? É um timaço, né?

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O que você, como técnico, tendo trabalhado inclusive na seleção, mudaria nesse time? Quem sou eu para me atrever a mudar algo? O voto é dos especialistas. Mas, claro, posso citar muitos craques que ficaram de fora dos três times escolhidos. No gol, tem o Leão. Leandro, Daniel Alves e Marcelo não entraram como laterais. No meio, o Toninho Cerezo, que foi meu parceiro por tantos anos. No ataque, como não pensar no Jairzinho? Sem falar no próprio Neymar.

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Você colocaria o jogador Paulo Roberto Falcão nessa seleção de todos os tempos? Tenho duas maneiras de responder a isso. Como jogador, não sei. Tem tanta gente boa aí… Porém, como técnico e comentarista, eu me escalaria, sim. Porque tem tudo a ver com a felicidade de estar entre os escolhidos.

Como se sente sendo o único representante do time de 1982, que encantou o mundo, mas voltou da Espanha sem a taça? Essa geração marcou porque conseguiu alcançar aquilo que muitas pessoas querem: jogar bem e emocionar. Como treinador, meu objetivo é fazer uma equipe assim. A seleção de 1982 ficou na história mesmo sem ter ganho, todo mundo sabe disso. Quantas vezes você vê um time brasileiro perder antes mesmo da final e ainda assim continuar sendo aplaudido tantos anos depois?

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