Publicidade
Publicidade

Djokovic vence Federer, é campeão em Londres e fecha melhor ano da carreira

Sérvio conquistou o pentacampeonato do ATP Finals, o quarto consecutivo, e fechou uma temporada de domínio quase absoluto no tênis

Praticamente imbatível em 2015, o sérvio Novak Djokovic fechou o ano com chave de ouro ao conquistar o pentacampeonato do ATP Finals, o torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada, em Londres, na Inglaterra. Neste domingo, o líder do ranking da ATP venceu o suíço Roger Federer na decisão, com tranquilidade, por 2 sets a 0, com parciais d e6-3 e 6-4.

Publicidade

Djokovic já havia levantado o troféu em 2008, 2012, 2013 e 2014 e tornou-se o primeiro tenista da história a vencer o ATP Finals quatro vezes seguidas. “Foi a temporada dos sonhos, a melhor da minha carreira”, resumiu. Com o penta, ele iguala, aos 28 anos, duas lendas do tênis mundial, Ivan Lendl e Pete Sampras, e encosta a um título do recorde do hexamcampeão Federer.

Leia também:

Djokovic bate Murray e fatura o Masters 1000 de Paris pela 3ª vez seguida

Tênis: Nadal volta ao top 5 do ranking da ATP

Marcelo Melo vence final do Masters de Paris e fatura quarto título seguido

“É a conclusão perfeita para uma temporada muito especial, mas também muito longa. Estou feliz por finalmente poder tirar algumas semanas de férias e ficar um pouco afastado do tênis, antes de pensar em 2016”, completou o campeão.

Publicidade
Continua após a publicidade

Federer não conseguiu repetir a façanha de terça-feira, quando derrotou Djokovic na fase de grupos, e perdeu a oportunidade de garantir o hepta. O suíço de 34 anos cometeu muitos erros forçados, teve baixo aproveitamento no primeiro saque e viu o sérvio brilhar nos momentos decisivos.

“Eu deveria ter sacado melhor e explorado melhor o segundo saque dele. São as únicas coisas das quais me arrependo. De resto, acho que fiz um bom jogo, e aproveitei bastante o momento, o que é importante na minha idade”, comentou o veterano.

Nas duplas, o título foi para o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau, que superam por 6-4 e 6-3 o indiano Rohan Bopanna e o também romeno Florin Mergea, algozes do brasileiro Marcelo Melo e do croata Ivan Dodig na semifinal.

Publicidade

Domínio – Djokovic reinou na temporada como poucas vezes se viu na história do tênis – hegemonia semelhante aos anos de 1974 de Jimmy Connors, 1984 de John McEnroe, 2006 de Federer ou 2010 de Rafael Nadal. O mais impressionante é que o sérvio obteve o feito justamente na presença de ídolos históricos como Federer ou Nadal, embora ambos não estejam no auge de suas carreiras.

O sérvio disputou todas as quatro finais de Grand Slam e venceu três (Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open), amargando o vice-campeonato em Roland-Garros, o único ponto negativo do ano. Foram 82 vitórias e seis derrotas, a metade deles para Federer, o único capaz de atrapalhar um pouco sua hegemonia.

Djokovic também conquistou nada menos de seis torneios da categoria Masters 1000, um recorde para uma única temporada, somando 11 títulos no total, para engordar sua conta bancária com 20 milhões de dólares apenas em premiações, sem contar o que recebeu dos seus patrocinadores.

(com AFP)

Continua após a publicidade

Publicidade