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Dia de abertura em Sochi: mistério, diplomacia e protestos

Festa marcada para as 14h14 (de Brasília) promete passeio pela história russa

A delegação brasileira será a 15ª a entrar no estádio, liderada pela porta-bandeira Jaqueline Mourão, primeira mulher do país a disputar Olimpíadas de Verão e Inverno

Como de costume nas contagens regressivas para cada abertura de Olimpíada, a cerimônia que dará início aos Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, nesta sexta-feira, está cercada de mistério e expectativa. O Comitê Organizador forneceu poucas informações sobre o enredo do espetáculo, que terá cerca de duas horas e meia de duração e tem início marcado para as 20h14 locais (14h14 no horário de Brasília). O presidente Vladimir Putin irá ao estádio para abrir oficialmente a 22ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno – e espera sair sem ser alvo de nenhum protesto dentro e fora do Parque Olímpico.

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A cerimônia deverá exaltar oito aspectos marcantes da história e da cultura da Rússia. São três atos: Rússia Medieval, Império e século XX, com segmentos dedicados a temas como a capital Moscou, a antiga capital São Petersburgo, o imperador Pedro, o Grande e os bailes imperiais. Com público estimado em 40.000 pessoas e muitos efeitos pirotécnicos, a festa teve seu sigilo preservado com sucesso – o único detalhe visto do do lado de fora dos ensaios foram grandes cavalos voadores iluminados.

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O coral do Exército Vermelho e o pianista Denis Matsuiev são atrações musicais confirmadas pela imprensa russa, assim como o grupo Lube, o preferido de Putin. Há muita expectativa sobre como a tocha olímpica chegará ao estádio. A chama percorreu 65.000 quilômetros numa jornada que passou até pelo espaço. O desfile dos atletas também é um dos momentos mais aguardados. A delegação brasileira será a 15ª a entrar no estádio, liderada pela porta-bandeira Jaqueline Mourão, primeira mulher do país a disputar Olimpíadas de Verão e Inverno.

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As personalidades presentes nas tribunas também deverão chamar atenção. Putin receberá autoridades do mundo todo, entre eles o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. As ausências, porém, são mais comentadas do que as presenças confirmadas: Barack Obama, François Hollande e David Cameron, entre outros chefes de Estado de grandes potências, não estarão em Sochi. O presidente do COI, Thomas Bach, deixou clara sua insatisfação com essas ausências. O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovytch, que enfrenta um forte movimento de contestação em reação à sua política pró-russa, estará ao lado de Putin.

(Com agência France-Presse)

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