Despedida: os números de Renato Augusto, Gil e Giuliano pelo Corinthians
Timão não deve renovar com medalhões e ídolos podem deixar clube sem despedida; Renato Augusto viveu melhor ano com a camisa alvinegra em participações de gols
O Corinthians viveu um ano de 2023 atípico, criticado pelos resultados dentro de campo e conturbado pelos bastidores de uma nova eleição. Em transição política desde novembro, a nova gestão alvinegra, agora comandada por Augusto Melo, não deve renovar os contratos dos atletas Renato Augusto e Gil, assim como Giuliano – atletas que, apesar da temporada em baixa, escreveram seu nome a história do clube. Confira os números da última passagem dos ídolos alvinegros:
Esperava-se uma forte renovação no elenco do Corinthians para a próxima temporada. Se o novo presidente Augusto Melo bancou a permanência do técnico Mano Menezes, o mesmo não deve ser feito com os medalhões do clube. De acordo com o portal ge, a equipe paulista não deve renovar contrato de: Renato Augusto, Gil, Giuliano e Cantillo – o primeiro, inclusive, já teria conversas avançadas com o Fluminense, campeão da Libertadores.
Renato Augusto
A primeira passagem de Renato Augusto no Corinthians moldou sua idolatria. Em 2013, o então vigente campeão da Libertadores e do Mundial contratou o meia que estava encostado no Bayer Leverkusen, da Alemanha, e alçou seu nome para o futebol brasileiro. Foram três temporadas e um título do Campeonato Brasileiro, em 2015, de forma mágica e dominante. É importante destacar, no entanto, que os números de Renato nunca foram altos. Naquela temporada, quando formou dupla com Jadson, foram 14 participações em gols em 49 jogos.
Renato deixa o Timão para atuar no futebol chinês por cinco temporadas. Retorna em 2021, com uma idolatria quase inexplicável, pautada na relação com o clube e torcida. Em apenas 21 jogos, participa de cinco gols e ajuda na permanência da equipe à elite. No ano seguinte, em 2022, sob o comando do português Vítor Pereira, se destaca apesar das limitações físicas. Consegue uma temporada competitiva, com cinco gols e oito assistências e o vice da Copa do Brasil.
A expectativa do corinthiano com Renato Augusto para 2023 eram as mais altas possíveis, mas a questão física se tornou um grande problema. Foram três lesões na temporada – uma no menisco que tirou o atleta de campo por dois meses. Ainda assim, e apesar da má fase de toda a equipe alvinegra, RA8 somou 45 jogos, com seis gols e 10 assistências. Em termos de números, foi o melhor ano do meia com a camisa do Corinthians.
Gil
A trajetória de Gil é semelhante ao de Renato Augusto no Corinthians. O zagueiro chegou junto ao meia, em 2013, e participou da campanha do título brasileiro de 2015 para, na sequência, se transferir ao futebol chinês.
O retorno de Gil, no entanto, aconteceu antes, ainda em 2019. Até então, o sistema defensivo alvinegro sempre era tido como sólido e o zagueiro dificilmente sofria críticas. A paciência da Fiel Torcida estourou mesmo em 2023, com a má fase de todo o time e, agora, uma defesa vulnerável, com atuações questionáveis. O Timão sofreu até com protestos da torcida, que chamaram o defensor de “vagabundo”.
Na temporada, Gil foi o terceiro atleta que mais jogou pelo Corinthians, com 61 jogos. O zagueiro liderou a equipe em cortes por jogo (3.8) e passes certos por jogo (88%). Além disso, foi o terceiro do elenco com mais acerto em lançamentos longos e o terceiro da equipe em número de desarmes.
Giuliano
O meia de 33 anos chegou em 2021, junto com Renato Augusto, para tentar livrar o Corinthians de um possível rebaixamento. Assim como todo o elenco, foi bem na temporada seguinte sob o comando de Vítor Pereira, mas viveu um 2023 de oscilações. Sem o mesmo tempo de casa de Gil e Renato, distante da idolatria do torcedor alvinegro, Giuliano conseguiu se destacar em alguns momentos, apesar da má fase da equipe.
Giuliano não somou números muito expressivos. Por vezes, atuou fora de posição com os diferentes técnicos que passaram pelo Parque São Jorge ao longo da temporada, mas o meia se achou sob o comando de Mano Menezes. Se tornou um forte elo de ligação entre meio-campo e ataque. Recuperou uma média de três bolas por partida e somou 83% de passes no campo adversário. Ao todo, marcou dois gols e serviu cinco assistências.
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