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Críticas não abalam chefão da F1: ‘Só saio em um caixão’

Bernie Ecclestone, 84 anos, admitiu estar vivendo um dos piores anos de sua vida, mas afirmou que não aceitará deixar o cargo sob qualquer circunstância

Bernie Ecclestone, o dirigente mais poderoso da Fórmula 1, não se abalou com seu ano ruim. Apesar das várias controvérsias envolvendo o seu nome – correu o risco de ser preso após denúncias de suborno e foi duramente criticado por recentes declarações sobre a falta de interesse dos jovens na categoria -, o diretor-executivo da Formula One Management (FOM) já avisou que só deixará a F1 quando morrer. “A única maneira de encerrar meu emprego na Fórmula 1, a menos que alguém com poder determine isso, é quando me levarem em um caixão. E quando o fizerem, é melhor que garantam ele que esteja bem pregado”, afirmou o inglês de 84 anos ao site GP Today nesta segunda-feira.

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Justiça encerra caso de Ecclestone por US$ 100 milhões

Ecclestone, no entanto, admitiu que 2014 foi um ano difícil. Em abril, o chefão da F1 foi acusado de pagar 44 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de reais) ao banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky, que cumpre pena de oito anos e meio por aceitar o dinheiro do dirigente e por ter cometido outros crimes, como sonegação fiscal. Em agosto, porém, o tribunal estadual de Munique desistiu de julgar o suposto caso de suborno de Ecclestone em troca do pagamento de 100 milhões de dólares (cerca de 225 milhões de reais), em um acordo proposto pela defesa do dirigente. Ele corria o risco de ser condenado a dez anos de prisão. “Tem sido um ano terrível, um dos piores da minha vida. Mas, como eu disse antes, nada mudou, e eu permanecerei onde estou.”

Recentemente, Ecclestone afirmou à rede britânica BBC que gostaria de mudar várias regras da Fórmula 1, mas que isso depende da aprovação de outros dirigentes. “O grande problema é que hoje vivemos em uma democracia. Eu sou contra democracias, em qualquer coisa. Precisamos poder dizer: é assim que as coisas vão ser.” Ao diário árabe Gulf News, Ecclestone exaltou os feitos de sua carreira de mais de quarenta anos na Fórmula 1. “Muitas vezes confiei apenas em mim mesmo, sem ter mais ninguém a quem recorrer. Errei algumas vezes, mas acertei mais. E as milhares de pessoas na Fórmula 1 e os vários milhões de fãs no mundo todo se beneficiaram.”

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