Cristiano admite que pagou R$ 1,5 mi a mulher que o acusa de estupro
Modelo americana Kathryn Mayorga tentou invalidar acordo confidencial realizado em 2009; Jogador negou o crime e foi respaldado pela Justiça dos EUA

Advogados do atacante português Cristiano Ronaldo admitiram que pagaram 375.000 dólares (equivalente a 1,5 milhão de reais pela cotação atual) à modelo americana Kathryn Mayorga, que o acusou de estupro em 2009, para encerrar o caso em segredo. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 20, pela emissora CNN, que teve acesso ao acordo confidencial.
Mayorga, hoje com 35 anos, alegou que o cinco vezes ganhador da Bola de Ouro a forçou a fazer sexo em 13 de junho de 2009 em seu quarto de um hotel de Las Vegas, apesar de ela ter rejeitado as investidas dele. Ela entrou com um processo para invalidar o acordo em 2018, argumentando que a defesa do atacante português se aproveitou de seu “frágil estado emocional” para obrigá-la a assiná-lo. Cristiano Ronaldo afirma que a relação entre os dois foi consensual.
“Nego de maneira taxativa as acusações que me foram dirigidas. O estupro é um crime abominável que vai contra tudo o que sou e o que acredito. Não quero alimentar o espetáculo midiático criado por pessoas que querem se promover às minhas costas”, disse o jogador da Juventus, em mensagem postada no Twitter em outubro de 2018.
Os advogados do jogador afirmam que a ação apresentada por Mayorga viola o acordo apresentado por ela. Por isso, a defesa de Cristiano incluiu no processo acusações de extorsão por parte da suposta vítima e afirmou que ela não apresentou provas suficientes de que carecia de capacidade mental na hora de aceitar os termos do pacto.
Depois do processo apresentado por Mayorda, a Polícia de Las Vegas anunciou a reabertura da investigação sobre o estupro. No entanto, em julho deste ano, a promotoria do distrito de Las Vegas anunciou que, por falta de evidências, não acusaria criminalmente o jogador.