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Covid-19: Zenit, da Rússia, vacinará seus torcedores nos jogos em casa

Clube que tem o presidente Vladimir Putin entre seus torcedores oferecerá a vacina a Sputnik V aos fãs maiores de 18 anos nas partidas em São Petersburgo

O Zenit, um dos clubes mais tradicionais do futebol russo, anunciou nesta quinta-feira, 11, que vacinará contra a Covid-19 todos os seus torcedores que comparecerem aos jogos em casa do time, na Arena Gazprom, em São Petersburgo. Em comunicado, a equipe informou que a vacina Sputnik V estará disponível para todos os presentes acima de 18 anos.

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Os torcedores precisam apenas levar seus documentos e o cartão nacional de saúde russo (SNILS) e passarão por uma avaliação médica antes da vacinação. O Zenit, time do coração do presidente Vladimir Putin, informou ainda que o centro de vacinação da arena funcionará em todos os jogos da temporada, começando pelo próximo sábado, 13, diante do Akhmat Grozny. No Campeonato Russo, os estádios têm 50% de sua capacidade liberada ao público. 

Nesta quinta-feira, o governo russo celebrou a marca de 50 países que aprovaram o uso da vacina Sputnik V – da qual o Brasil não faz parte, ao contrário de vizinhos como Argentina, Venezuela e Paraguai.

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Ironicamente, a vacina parece ser mais aceita fora do país do que pelos próprios russos. Recente pesquisa publicada pelo Levada Center, organização independente russa, mostrou que apenas 38% dos entrevistados revelaram desejo de ser vacinado.  Até o momento, apenas 4,8% dos russos receberam ao menos uma dose da vacina, que é gratuita, de acordo com o Our World in Data, um projeto baseado na Universidade de Oxford.

Aos poucos, porém, a Sputnik começa a ganhar maior aceitação e, a partir de julho, também poderá ser produzida dentro da União Europeia, começando pela Itália. Segundo estudo publicado pela revista médica The Lancet a eficácia do imunizante é de 91,6% em regime de duas doses.

Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, a Rússia é o quarto país com maior número de casos de coronavírus (4.3 milhões), atrás de EUA, Índia e Brasil, e oitavo em número de mortes decorrentes do vírus (89.224).

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