Corrida de carros elétricos ganhará status de Mundial a partir de 2020
A Fórmula E, que tem como pilotos Felipe Massa e Lucas di Grassi, foi elevada pela Federação Internacional de Automobilismo ao mesmo patamar da F-1 e WEC
A Fórmula E, campeonato de carros elétricos disputado desde 2014 em circuitos de rua das principais cidades do planeta, foi elevada ao patamar das principais competições organizadas pela Federação Internacional de Automobilismo, caso da Fórmula 1 e do Mundial de Endurance (WEC). Para a próxima temporada, que será disputada entre os anos de 2020 e 2021, a competição será considerada um Campeonato Mundial da FIA.
Do ponto de vista tecnológico, há quem aponte a F-E como um campo de testes mais interessante que a própria F-1, principalmente pelo trabalho de pesquisa e desenvolvimento feito nas baterias que alimentam os bólidos. Tanto que hoje existem pelo menos 10 fabricantes de automóveis com participação nas 12 equipes do grid elétrico – na principal categoria do automobilismo, são apenas três (Ferrari, Mercedes e Renault). Esportivamente, a competição também reúne pilotos talentosos, caso dos brasileiros Felipe Massa e Lucas di Grassi, ambos com passagem pela Fórmula 1.
A atual temporada da Fórmula E começou no mês passado, na Arábia Saudita, e passará por outras onze cidades até julho de 2020: Santiago, Cidade do México, Marrakesh, Sanya (China), Roma, Paris, Seul, Jacarta, Berlim, Nova York e Londres. Na semana passada, a rádio Jovem Pan anunciou que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, teria se interessado por sediar uma prova da F-E em ruas cariocas. Seria uma alternativa ao plano original, de voltar a receber a edição do GP Brasil de F-1, ideia que ainda não saiu do papel.