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Coronavírus: F-1 descarta cancelar GP da China, que deve ser apenas adiado

Ross Brawn, diretor técnico da categoria, quer manter a corrida no calendário de 2020, mas aguarda definição de autoridades chinesas sobre a epidemia

O diretor técnico da Fórmula 1, Ross Brawn, concedeu coletiva nesta quinta-feira, 6, para esclarecer dúvidas sobre a realização do Grande Prêmio da China, que está ameaçado pelos mais de 28 000 casos de coronavírus no país. Segundo o dirigente, caso a epidemia não seja controlada a tempo, a F1 remanejará o GP, disputado em abril, para o final do ano, pois não há intenção no momento de cancelar a etapa ou substituí-la.

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“É uma situação muito difícil. Estamos esperando as autoridades chinesas tomarem uma decisão. Vamos deixar em aberto a possibilidade de a corrida ser realizada no final do ano. A China é um mercado empolgante que cresce cada vez mais, queremos realizar o GP no país”, declarou Brawn.

O Grande Prêmio da China está marcado para o dia 19 de abril, mas a epidemia de coronavírus ainda não permite que a etapa seja realizada. As autoridades chinesas estão cancelando outros eventos esportivos e públicos após a confirmação de mais de 28 000 casos e 564 mortes. Os primeiros casos de coronavírus aconteceram na cidade de Wuhan e depois se espalharam por todo o país.

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Ross Brawn ainda terá de lidar, caso a corrida aconteça, com toda a alteração do cronograma logístico da corrida, pois os equipamentos são transportados em navios. “Eles cancelaram todos os eventos públicos em março. É uma situação trágica e muito difícil. Eu acho que tudo sobre o GP da China ficará mais claro nas próximas duas semanas. A esse ponto, é preciso explicar qual é a situação real, pois é um grande desafio para as pessoas que preparam a corrida”, finalizou.

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