Corintianos depredam estádio do Palmeiras após vitória
Torcedores visitantes quebraram cadeiras e danificaram banheiros do Allianz Parque no primeiro clássico na casa dos rivais em quase quarenta anos
O clássico deste domingo terminou com vitória do Corinthians sobre o Palmeiras e atos de vandalismo de parte da torcida visitante no Allianz Parque. Várias cadeiras do setor destinado aos corintianos foram quebradas, em ato semelhante ao ocorrido no primeiro clássico na casa do Corinthians – em jogo válido pelo Brasileirão do ano passado, torcedores palmeirenses depredaram as arquibancadas do Itaquerão.
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Além de quebrar os assentos, torcedores do Corinthians também danificaram banheiros da reformada arena, que recebeu um dérbi pela primeira vez em 39 anos. Ainda não há confirmação por parte do clube ou da WTorre, construtora que administra o estádio, sobre o valor exato do dano ao patrimônio do Palmeiras.
No jogo do ano passado, uma vistoria no Itaquerão concluiu que 258 cadeiras haviam sido quebradas por palmeirenses. Um acordo firmado entre as diretorias dos clubes previa que o Palmeiras arcasse com o prejuízo de cerca de 45.000 reais, mas, recentemente, o ex-presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou que a dívida foi perdoada.
Na quinta-feira passada, a Federação Paulista de Futebol determinou que a partida fosse realizada sem torcida visitante, sob recomendação do Ministério Público. O Corinthians recorreu da decisão, ameaçou não disputar a partida, e conseguiu que cerca de 1.500 ingressos fossem liberados para seus torcedores.
Confronto com a PM – Também houve confusão fora do Allianz Parque neste domingo. Antes de a partida começar, o entorno da arena se transformou em cenário de guerra, com diferentes focos de briga, a principal delas envolvendo palmeirenses e policiais militares. Na noite de sábado, aconteceu uma nova briga entre torcidas, mas desta vez envolvendo corintianos e são-paulinos. Após confusão na estação Carrão, da linha vermelha do Metrô, 38 torcedores do Corinthians foram detidos e fichados por incitação ao crime, e posteriormente liberados, de acordo com informações da ESPN Brasil.
(Com Gazeta Press)
