Corintiano que disparou sinalizador em boliviano ganha cargo na Gaviões
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Corintiano que disparou sinalizador em boliviano ganha cargo na Gaviões
Agora maior de idade, autor do disparo que matou Kevin Espada em fevereiro de 2013 foi readmitido na torcida organizada
Publicado por: Da Redação em 27/01/2015 às 09:36 - Atualizado em 29/09/2021 às 22:42
Suposto autor do disparo que matou o torcedor Beltran Espada durante partida do Corinthians, na Bolívia
O torcedor corintiano Helder Alves Martins, que assumiu o disparo do sinalizador que matou o boliviano Kevin Espada, na partida entre Corinthians e San Jose, em Oruro, na Bolívia, pela Copa Libertadores de 2013, está de volta à Gaviões da Fiel. Ele ganhou um cargo no Departamento de Bandeiras na sede da torcida organizada, no bairro Bom Retiro, em São Paulo. A informação foi confirmada por integrantes da Gaviões.
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Depois de trabalhar por um ano na área de atendimento ao cliente de uma grande rede de salas de cinemas e se manter no anonimato, o torcedor (agora maior de idade) voltou a frequentar a sede da Gaviões da Fiel no ano passado e parece ter sido aceito novamente. Ele havia sido considerado culpado pelos torcedores por manchar a imagem da torcida.
No dia 20 de fevereiro de 2013, o jovem boliviano Kevin Spada, de 14 anos, foi assassinado com um tiro de sinalizador, disparado por um integrante da torcida do Corinthians, no jogo contra o San Jose. Doze torcedores ficaram detidos na Bolívia, o que iniciou uma longa negociação que envolveu políticos e membros da embaixada brasileira no país.
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Sete torcedores foram soltos em junho de 2013, enquanto os cinco restantes aguardaram mais dois meses até serem libertados. Helder, então com 17 anos, assumiu a autoria do disparo do rojão que matou Kevin assim que desembarcou em São Paulo.
Outros dois torcedores foram identificados pela polícia boliviana como autores do disparo. Helder não sofreu nenhuma punição judicial. O processo foi arquivado em agosto de 2013 pela Justiça brasileira.
1/21 Doze torcedores corintianos foram presos na Bolívia após a morte do jovem Kevin Douglas Beltran Espada, de 14 anos (EFE/STRINGER/VEJA)
2/21 O jovem Kevin Douglas Beltrán Espada, em foto postada na sua página no Facebook (Reprodução/VEJA)
3/21 Tiago dos Santos Ferreira e Raphael Castilho de Araújo no Centro Penitenciário São Pedro, em Oruro (Reprodução/VEJA)
4/21 Torcidas uniformizadas do Corinthians protestam em frente ao Consulado da Bolívia, na avenida Paulista, contra a prisão de 12 torcedores após a partida contra o San José, em Oruro na Bolívia (Edson Lopes Jr./Folhapress/VEJA)
5/21 Movimentação de familiares de presos em dia de visita no Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (VEJA.com/VEJA)
6/21 Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)
7/21 Torcedor do Corinthians em frente ao Estádio do Pacaembu, na noite desta quarta-feira (27) em São Paulo. O jogo do Corinthians e Millonarios da Colômbia válido pela Copa Libertadores da América 2013 será com portões fechados, sem a presença de torcedores (Tércio Teixeira/Futura Press/VEJA)
8/21 O menor H.A.M., de 17 anos, se apresentou à Justiça em Guarulhos. Ele diz ter lançado o sinalizador que matou o torcedor boliviano (Estadão Conteúdo/VEJA)
9/21 Presidente do Corinthians, Mario Gobbi, caminha pelo Pacaembu vazio minutos antes do jogo entre o time e o Millonarios, da Colômbia (Fotoarena/VEJA)
10/21 Policiais militares são vistos em frente ao Estádio do Pacaembu, antes da partida entre Corinthians e Millonarios (COL), válida pela fase de grupos da Copa Libertadores, em São Paulo, nesta quarta-feira (27) (Ale Vianna/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo/VEJA)
11/21 Segurança na arquibancada do Pacaembu vazio antes partida entre Corinthians e Millonarios (COL) pela Libertadores de América (Jonne Roriz/Estadão Conteúdo/VEJA)
12/21 O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, reclama do aeroporto de Oruro ao comentar a punição ao time pela morte do torcedor boliviano (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/Folhapress/VEJA)
13/21 O torcedor de 17 anos que diz ter disparado o sinalizador que matou Kevin Espada fala ao Fantástico, da TV Globo (Reprodução de TV/VEJA)
14/21 Mario Gobbi, presidente do Corinthians (Daniel Augusto jr/ Fotoarena/VEJA)
15/21 Corintianos são presos na Bolívia por morte do jovem torcedor Kevin Douglas Beltran Espada, 14 anos (Juan Karita/AP/VEJA)
16/21 Tite durante o desembarque do Corinthians, no Aeroporto de Guarulhos (Paulo Fischer/Futura Press/VEJA)
17/21 Paulo André durante o desembarque do Corinthians, no Aeroporto de Guarulhos (Paulo Fischer/Futura Press/VEJA)
18/21 Bolivianos protestam contra torcedores do Corinthians, que foram à Bolívia. A morte do jovem torcedor Kevin Douglas Beltran Espada, 14 anos, tomou conta das redes sociais, minutos depois do fim do empate por 1 a 1, entre San Jose e Corinthians, em Oruro, na Bolívia (David Mercado/Reuters/VEJA)
19/21 A torcida do Corinthians no estádio de Oruro: tragédia na Bolívia (Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians/Divulgação/VEJA)
20/21 O técnico Tite comanda o Corinthians no jogo contra o San José, em Oruro. Ao saber da morte do torcedor boliviano, o treinador chorou (Aizar Raldes/AFP/VEJA)
21/21 A equipe do Corinthians antes da partida contra o San José, em Oruro (Aizar Raldes/AFP/VEJA)
1/10 Torcedores soltos são recebidos na embaixada do Brasil na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)
2/10 Torcedores soltos são recebidos na embaixada do Brasil na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)
3/10 Torcedores soltos são recebidos na embaixada do Brasil na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)
4/10 O momento da libertação de sete corintianos em Oruro, na Bolívia (Divulgação/VEJA)
5/10 Tiago dos Santos Ferreira e Raphael Castilho de Araújo no Centro Penitenciário São Pedro, em Oruro (Reprodução/VEJA)
6/10 Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)
7/10 Movimentação de familiares de presos em dia de visita no Centro Penitenciário São Pedro, em Oruro (Luiz Maximiano/VEJA)
8/10 Wagner da Costa, de costas à esquerda, conhecido como B.O, aguardando para visitar os presos no Centro Penitenciário São Pedro, em Oruro (Luiz Maximiano/VEJA)
9/10 Movimentação de familiares de presos em dia de visita no Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (VEJA.com/VEJA)
10/10 Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)