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Copa de Ginástica: adolescentes recebem trabalho psicológico para enfrentar pressão

Psicóloga da equipe brasileira que disputou a etapa brasileira da Copa do Mundo no Ibirapuera conta que a preparação mental é diferente para cada atleta

O Brasil disputou a Copa do Mundo de Ginástica Artística em São Paulo com uma equipe feminina praticamente adolescente. Flávia Saraiva fez a sua primeira competição adulta, enquanto Rebeca Andrade disputou apenas sua segunda etapa de Copa do Mundo – ambas têm 15 anos. Lorrane Oliveira também é menor de idade (17 anos) e Letícia Costa, a mais experiente da equipe, tem apenas 20. Apesar da pouca experiência, a equipe brasileira saiu do Ginásio do Ibirapuera com um ouro (Flávia no solo) e duas pratas (Flávia na trave e Rebeca no salto). Aline Wolff, psicóloga da seleção, conta que cada atleta precisa de uma preparação mental diferente, independente da idade. Porém, para que as jovens pudessem competir em alto nível no Brasil, Aline teve de elaborar um trabalho de fortalecimento mental.

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“Não adianta estarem muito bem treinadas tecnicamente, bem fisicamente e não estarem bem psicologicamente. É um trabalho multidisciplinar: todo mundo trabalha em conjunto para deixá-las prontas, felizes, satisfeitas para usufruir do momento olímpico e do momento de competição da melhor forma possível”, conta a psicóloga.

Após bronze no salto, Diego Hypolito conquista a prata na final do solo

Rebeca valoriza as técnicas indicadas pela psicóloga da seleção. A medalhista de prata diz que “entra em uma bolha” sempre que vai participar de uma competição, para esquecer o que passa em volta e se concentrar em realizar os movimentos com precisão.

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“Esse é um exemplo de técnica que estimulamos para que elas imaginem uma situação ideal, no estado mental ideal, conseguindo executar exatamente o que querem”, fala Aline. “São estratégias, táticas da psicologia do esporte que fortalecem a parte mental do atleta, um pilar fundamental.”

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