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Copa: Brasil estuda alternativa a Sóchi para fase mata-mata

Cidade no Sul da Rússia já comemora chegada da seleção brasileira para movimentar a economia local

A comissão técnica da seleção brasileira já estuda a possibilidade de encontrar uma segunda base na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, a ser utilizada a partir das oitavas de final. O time ficará em Sóchi na primeira fase, mas o sorteio dos grupos apontou que a equipe não jogará na cidade e ainda poderá ter de percorrer quase 20 mil quilômetros durante o Mundial.

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Antes mesmo de saber onde jogaria, o Brasil garantiu a base estabelecida pela Fifa em Sóchi, no extremo sul do país. A infraestrutura do local, com dois campos de treinamento a menos de 500 metros de onde o time ficará hospedado foi o que pesou em favor da escolha. O problema é que ser sorteado para o grupo E – ao lado de Suíça, Costa Rica e Sérvia – frustrou os planos da comissão técnica. “Essa variável eu não tinha como controlar”, lamentou o técnico Tite.

Pelas regras da Fifa, uma vez fechado o acordo com a base, como já ocorreu, o Brasil tem a obrigação de ficar nela até o final da primeira fase. Depois, estaria livre para buscar outra solução. Se optasse por ficar em Moscou, por exemplo, a seleção viajaria apenas 7,4 mil quilômetros até a final.

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O hotel que hospedará a delegação na primeira fase é considerado uma das “joias” da cidade. Conta com uma praia privativa, piscina externa aquecida, quartos de luxo e é o destino predileto de astros russos que querem privacidade ao visitar a Riviera. Em um preço de tabela, cada quarto pode custar 450 euros (1,7 mil reais) por noite.

Cidade de Sóchi prevê injeção de dinheiro com a chegada do Brasil

Ao longo do Mar Negro, lojas vazias aguardam desesperadamente os clientes, em um clima de desilusão. Os hotéis, muitos deles construídos para os Jogos de Inverno de 2014, também estão parcialmente vazios. Em um domingo de sol e com temperatura agradável, centenas de famílias percorriam a orla. Mas poucas se atreviam a entrar nos bares e restaurantes.

O baixo crescimento que atinge a Rússia também fez o seu desembarque na cidade conhecida como “Riviera”. Não é por acaso, portanto, que o anúncio da CBF de que havia fechado um acordo para usar Sóchi como base foi comemorado por comerciantes, hotéis e autoridades locais.

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Na prefeitura, a estimativa é de que o fato leve à cidade pelo menos mil pessoas entre jogadores, assistentes, familiares, agentes, patrocinadores, empresários e um batalhão de jornalistas de todo o mundo.

 

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