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Copa América: Messi volta ao Maracanã com o peso da Argentina nas costas

Contra a Venezuela, o camisa 10 volta ao palco da final da Copa de 2014 novamente pressionado pelo jejum de títulos de sua seleção

A relação entre Lionel Messi e o mítico palco do futebol, o Maracanã, poderia ser um tórrido caso de amor se o camisa 10 tivesse levado a Argentina ao tricampeonato mundial em 13 de julho de 2014. Seria o fim do jejum sem títulos relevantes desde 1993 e já não haveria mais argumentos para insistir na insana teoria que Diego Maradona foi melhor jogador do que ele. A frustração de cinco anos atrás pode se tornar um trauma indelével caso a seleção argentina não se classifique para as semifinais da Copa América nesta sexta-feira, quando o time de Messi encara a Venezuela às 16h, horário de Brasília. O jogo terá transmissão da Rede Globo, em TV aberta, e SporTV, na fechada.

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Tabela completa da Copa América 2019

“Nos deram uma vida e aproveitamos. Agora começa outra Copa”, afirmou Messi após a única vitória da Argentina no torneio, contra o Catar, que garantiu a suada classificação para a segunda fase. “É tudo ou nada e não podemos cometer erros. Na medida que os jogos passam, o time tem que ir crescendo. Tem que buscar o equilíbrio, nós gostamos de jogar com muita gente para atacar porque queremos buscar os jogos sempre”, completou.

O discurso transmite que a seleção argentina ganhou confiança e o clima pesado ficou na primeira fase. Após sofrer sérios riscos de uma eliminação precoce, o elenco acredita que pode chegar longe na Copa América – e, quem sabe, conquistar o título. “Foi uma injeção de confiança, estamos pensando que podemos avançar. Está um ar positivo. Confiamos que podemos seguir. Vamos enfrentar um rival importante, que dificultou o Brasil. É preciso respeitar, mas achamos que podemos ganhar”, disse o técnico Lionel Scaloni na véspera do duelo das quartas de final.

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A grande esperança da Argentina está – como sempre – nos pés de sua grande estrela. Nesta sexta-feira, 28, Messi fará sua terceira partida no Maracanã. Além da derrota para a Alemanha na final da Copa do Mundo, o jogador participou do jogo de estreia naquele torneio. Marcou um gol na vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia. Se passar pelos venezuelanos, o camisa 10 e capitão argentino pegará o Brasil em uma das semifinais, marcada para a próxima terça-feira, dia 2, às 21h30.

O adversário

A Venezuela já foi a seleção mais fraca do continente, mas essa realidade mudou. A equipe não perdeu os últimos três confrontos contra a Argentina – inclusive venceu o amistoso disputado entre eles esse ano, com Messi em campo. Apesar do pequeno tabu, a vantagem histórica ainda é dos argentinos: venceram 20 dos 24 jogos entre os dois.

O retrospecto recente deixou os venezuelanos otimistas, como afirmou o volante Tomás Rincón: “Respeitamos a Argentina, mas não tememos”. O técnico Rafael Dudamel acredita que o time está melhor do que em março, na vitória por 3 a 1 sobre os argentinos, em Madri. “A equipe está em linha ascendente, cresce mais a cada dia e por isso nossas aspirações são de vitória”.

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