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Copa 2018: Afinal, temos um grupo da morte?

Sorteio da Copa 2018 não reservou nenhuma chave declaradamente difícil. Mas dois grupos podem ser considerados um pouco mais chatos

O sorteio que definiu os grupos para a Copa do Mundo da Rússia, realizado nesta sexta-feira no Kremlin, em Moscou, fugiu um pouco da tradição dos últimos Mundiais. Desta vez, não há uma chave que possa ser classificada abertamente como um grupo da morte.

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Duas chaves podem ser consideradas um pouco mais complicadas. O Grupo B, que contará com Portugal, Espanha, Marrocos e Irã, e o Grupo F, com Alemanha, México, Suécia e Coreia do Sul.

Reveja como foi o sorteio da Copa do Mundo 2018

O caminho para portugueses e espanhóis avançarem na Copa 2018 pode ser atrapalhado por Marrocos, uma das boas seleções africanas classificadas. Ainda assim, não deve representar um obstáculo muito grande.

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Tabela completa dos jogos da Copa do Mundo 2018 , com dias e horários

Já grupo que tem a Alemanha como cabeça de chave é um pouco mais difícil. A Suécia chega ao Mundial embalada por ter eliminado a Itália da repescagem da Europa, além de ter o México, que fez uma ótima campanha nas eliminatórias da Concacaf.

A história dos “grupos da morte”

O primeiro grupo da morte em Copas aconteceu em 2002. Argentina, Inglaterra, Nigéria e Suécia caíram no grupo F e disputavam duas vagas nas oitavas de final. A Argentina foi a melhor colocada nas Eliminatórias da América do Sul com um recorde de pontos conquistados e era uma das favoritas, mas acabou ficando de fora do mata-mata após perder para a Inglaterra por 1 a 0 e empatar em 1 a 1 com a Suécia no jogo derradeiro.

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Em 2006, na Copa da Alemanha, a Argentina esteve novamente envolvida em um grupo da morte, junto com Holanda, Costa do Marfim e Sérvia e Montenegro. Os argentinos eram os atuais campeões olímpicos e tinham entre seus convocados um jovem chamado Lionel Messi. Arjen Robben e Didier Drogba eram os craques da Holanda e da Costa do Marfim, respectivamente, enquanto os sérvios e montenegrinos estreavam em Mundiais como uma nação foram a melhor defesa das Eliminatórias europeias com apenas um gol sofrido.Argentina e Holanda, que fizeram a final da Copa de 1978 se classificaram nesse grupo. 

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Em 2010, a África do Sul recebeu a competição e viu França, México e Uruguai caírem na mesma chave. Os africanos eram comandados pelo tetracampeão Carlos Alberto Parreira e, apesar da festa nas arquibancadas ao som das vuvuzelas, acabou sendo a primeira seleção anfitriã eliminada na primeira fase. Os franceses, então vice-campeões mundiais, foram a decepção e também acabaram eliminadas precocemente. Uruguai e México se classificaram.

Na última Copa do Mundo, em 2014, tivemos dois grupos da morte. HolandaChile, Espanha e Austrália formaram o grupo B, enquanto Uruguai, Itália, Inglaterra e Costa Rica ficaram no grupo D. Em ambos, houve surpresas. A Espanha, então campeã do mundo, perdeu por 5 a 1 para a Holanda na reedição da final anterior e viu holandeses e chilenos se classificarem para o mata-mata.

Na outra chave, o patinho feio acabou se destacando. A Costa Rica desbancou os três campeões mundiais do grupo e ficou com a primeira colocação. Os uruguaios deixaram os dois europeus para trás e ficaram com a segunda vaga. Uruguai e Chile acabaram ficando pelo caminho ainda nas oitavas. A invicta Costa Rica foi eliminada pela Holanda nas quartas, após a disputa dos pênaltis. Já os holandeses acabaram superados pela Argentina nas semifinais e acabou com o terceiro lugar após vencer o Brasil por 3 a 0.

 

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