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Contratação de Paulinho levanta suspeitas e Barcelona protesta

Publicações espanholas noticiaram suposta ligação entre empresa do presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, com clube chinês onde Paulinho atuava

A contratação do volante brasileiro Paulinho pelo Barcelona vem sendo contestada na Catalunha não apenas por questões técnicas, mas também por razões éticas: nas redes sociais e em algumas publicações espanholas, espalhou-se a versão de que o negócio tenha atendido a interesses da empresa Adelte Group, cujo dono é o presidente do Barcelona Josep Maria Bartomeu e que tem sede em Guangzhou, cidade chinesa onde Paulinho vivia – desde 2015, ele atuava pelo Guangzhou Evergrande. 

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Diante do mau momento do clube, que perdeu Neymar para o PSG e foi derrotado pelo rival Real Madrid no último domingo em pleno Camp Nou, o presidente Josep Maria Bartomeu e sua família chegaram a receber ameaças. Nesta quarta-feira, horas antes do jogo de volta da decisão da Supercopa da Espanha, o clube catalão divulgou um comunicado para defender Bartomeu das acusações envolvendo a transferência de Paulinho.

O clube prometeu processar as publicações que se negarem a se retratar da notícia envolvendo uma possível ligação entre Paulinho e a empresa de Bartomeu. “O Barcelona não tolerará que se difundam informações falsas que possam prejudicar o clube ou as pessoas que fazem parte dele”, diz um dos trechos.

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Josep Vives, porta-voz do clube, concedeu entrevista à TV do Barcelona e denunciou uma campanha de difamação contra o presidente proveniente das redes sociais. “A campanha contra Bartomeu exige uma reflexão coletiva. Segundo o que averiguamos, trata-se de um movimento artificial e manipulado, visto que a maioria das menções não vêm da Catalunha, da Espanha ou da Europa. Além de não ocorrerem no continente europeu, não ocorrem de acordo com o horário local, são feitas de madrugada”, argumentou. Sobre as ameaças que o presidente e sua família têm recebido, Vives disse que elas têm o afetado de forma pessoal e direta.

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