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Conheça a Seleção PLACAR do Campeonato Brasileiro de 2016

Artilheiro do ano, do Palmeiras, campeão brasileiro, titular da seleção e medalha de ouro. Com tudo isso e apenas 19 anos, Gabriel Jesus foi justamente eleito o craque do ano

Com apenas 19 anos, o atacante Gabriel Jesus teve uma temporada inesquecível. O camisa 33 do Palmeiras, sem sentir o peso, assumiu a responsabilidade e, sem demonstrar imaturidade, foi o grande nome do time em 2016. No início do ano, marcou quatro gols na Libertadores em sua estreia pelo torneio, e mais cinco pelo Paulistão.

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Pouco depois, fez um primeiro turno arrasador no Brasileirão, marcando dez gols em 15 jogos. Indicado por Pep Guardiola, acabou acertando sua transferência para o Manchester City-ING por cerca de 30 milhões de euros. Como se não bastasse, Gabriel foi convocado para a seleção sub-23 na sequência, e virou um dos destaques do time brasileiro nos Jogos Olímpicos do Rio, voltando para casa com a inédita medalha de ouro e três gols marcados na campanha. Mas ainda tinha mais. Após a Olimpíada, o atacante foi convocado por Tite para a seleção principal e logo na estreia marcou dois gols na vitória por 3 x 0 sobre o Equador. 

Desempenho que o garantiu como titular da equipe até o fim do ano nas Eliminatórias, onde marcou ao todo cinco gols em seis jogos. E, para fechar a temporada perfeita, Jesus voltou ao Palmeiras na 22ª rodada do Brasileirão e conduziu o time ao título nacional depois de um jejum de 22 anos, sendo o artilheiro da equipe e um dos principais do campeonato, com 12 gols.

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No total, a joia do Verdão marcou 29 gols em 59 jogos em 2016, terminando como o maior artilheiro da temporada do futebol brasileiro e escolhido por 29 dos 40 jornalistas consultados por Placar como o craque do ano. Agora, de malas prontas para fixar residência na Inglaterra, o garoto com potencial de craque vai deixar saudades no futebol brasileiro.

Veja quem são os artilheiros do ano da Revista Placar

VEJA QUAL FOI A SELEÇÃO DA REVISTA PLACAR

GOLEIRO

Vanderlei – Santos

Se a zaga do Santos deixou um pouco a desejar pela vulnerabilidade, embaixo das traves uma muralha foi erguida. Vanderlei foi essencial na campanha santista, salvando o time da Vila Belmiro em muitas partidas. Contra o Fluminense no primeiro turno, por exemplo, fez uma memorável sequência de defesas, conquistando a torcida. 

No campeonato, levou 35 gols em 37 jogos, média de quase um gol por jogo. Não fosse ele, poderia ser pior. Com 1,95 metro de altura, firmeza e ótima colocação, foi eleito o melhor goleiro do Brasileirão 2016.

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Vanderlei é o goleiro da seleção PLACAR – AGIF

LATERAL DIREITO

Jean – Palmeiras

Aos 30 anos, mas com fôlego de garoto, o experiente lateral direito do Palmeiras foi o quarto mais efciente em desarmes do time. Deu quatro assistências, terminando o campeonato como o terceiro melhor nesse quesito. Cobrador ofcial de pênaltis do Verdão, foi vice-artilheiro do time no Brasileirão, com seis gols. Ganhou seu segundo título do Brasileirão. O primeiro foi pelo Fluminense, em 2012.

Vanderlei é o lateral direito da seleção PLACAR – Alexandre Battibugli

ZAGUEIROS

Mina – Palmeiras

Gigante da zaga do Verdão, com 1,95 metro, o colombiano Yerri Mina precisou de apenas 12 jogos para mostrar seu futebol, um patamar acima da qualidade dos zagueiros brasileiros. Preciso, cometeu apenas 18 faltas, roubou 16 bolas e, em quatro dos jogos em que atuou, o Palmeiras não levou gols. Recebeu quatro cartões amarelos. Marcou 4 gols e encantou a torcida com sua dancinha ao comemorar. Constantes convocações para defender a Colômbia e uma insistente lesão muscular o tiraram de boa parte dos jogos do time.

Ainda assim, foi o eleito de 23 especialistas.

Mina é um dos zagueiros da seleção PLACAR – Getty Images

Pedro Geromel – Grêmio

Geromel foi o zagueiro mais consistente ao longo do Campeonato Brasileiro. Em 26 jogos, o jogador de 31 anos roubou 43 bolas e marcou três gols. Foram 15 jogos à frente da zaga gremista sem tomar um único gol. Além disso, o zagueiro cometeu apenas 20 faltas e levou só cinco cartões amarelos e nenhum vermelho. Foi o zagueiro mais votado entre os jornalistas que participaram da eleição dos Craque do Ano Placar, com 30 votos.

Geromel é um dos zagueiros da seleção PLACAR – Getty Images

LATERAL ESQUERDO

Jorge – Flamengo

O lateral esquerdo Jorge foi uma das principais revelações do campeonato. Com apenas 20 anos, jogou como veterano na defesa rubro-negra. Fez dois gols, deu duas assistências e cometeu 34 faltas. Jorge se destaca por sua habilidade, tanto que foi o segundo maior driblador do Flamengo. Além disso, foram incríveis 68 roubadas de bola ao longo do campeonato.

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Esse número, combinado à sua velocidade, fez dele o melhor lateral esquerdo do Brasileirão.

Jorge é o lateral esquerdo da seleção PLACAR – Alexandre Battibugli

VOLANTES

Renato – Santos

Aos 37 anos, Renato é um daqueles volantes que parecem jogar de terno. Com calma e classe, ele comandou o meio-campo da equipe da Vila Belmiro. Ao longo do campeonato, tomou apenas dois cartões amarelos e nenhum vermelho. Atuou nos 38 jogos do Santos no campeonato. Com fôlego de garoto, Renato se orgulha de manter uma alimentação saudável e ter abandonado refrigerantes há mais de uma década. Marcou dois gols, deu três assistências e roubou 57 bolas.

Renato é um dos volantes da seleção PLACAR – Getty Images

Tchê Tchê – Palmeiras

Contratado do Audax, vice-campeão paulista, em 2016, Tchê Tchê foi um dos jogadores mais regulares do Brasileirão. Iniciou o Campeonato Brasileiro pelo Verdão atuando na lateral, mas se consagrou como volante. Habilidoso e incansável, atuava por todos os lados do campo, inclusive armando o jogo.

Marcou dois gols, deu duas assistências e roubou 41 bolas. Recebeu 23 votos dos especialistas consultados por Placar.

Tchê Tchê é um dos volantes da seleção PLACAR – Getty Images

MEIAS

Moisés – Palmeiras

Vindo da Croácia, aos 28 anos e com passagens em clubes menores no Brasil, Moisés gerou desconfiança entre torcedores palmeirenses ao ser contratado. Mas tudo ficou para trás com suas atuações. O jogador foi o motor do campeão brasileiro. Força, visão e inteligência foram suas principais características no campeonato.

Foram 73 desarmes na competição, por exemplo. Além disso, os laterais arremessados diretamente na grande área foram uma das armas do ataque palmeirense, gerando jogadas de perigo e de gol.

Moisés é um dos meias da seleção PLACAR – Alexandre Battibugli

Dudu – Palmeiras

De rebelde a capitão do time. A trajetória de Dudu no Palmeiras campeão brasileiro é de transformação. Cuca domou o craque na conversa, dando-lhe responsabilidade e tornando-o um líder em campo. Ao longo do campeonato foram seis gols, essenciais para a conquista do título. Além de balançar as redes, ele também servia os companheiros.

Dudu foi o jogador que mais deu assistências, dez ao todo. No final, a maior recompensa: levantar a taça do Brasileirão 2016 e ser eleito um dos craques do ano Placar.

Dudu é um dos meias da seleção PLACAR – Agif

ATACANTES

Robinho – Atlético-MG

O veterano atacante chegou ao Galo cercado de desconfiança, mas não tomou conhecimento e foi artilheiro do time. Com 12 gols no campeonato, Robinho ajudou a equipe de Belo Horizonte a chegar à parte de cima da tabela, na cola do líder Palmeiras.

O jogador de 32 anos ainda deu oito assistências, sendo o líder da equipe nesse quesito. Sua regularidade e as boas atuações o tornaram um dos craques do Brasileirão, com 22 votos dos especialistas.

Robinho é um dos atacantes da seleção PLACAR – Getty Images

Gabriel Jesus – Palmeiras

(Texto acima)

VEJA QUEM VOTOU NA SELEÇÃO PLACAR

Em 2016, Placar deixará de publicar e premiar os melhores do Brasileirão através do prêmio Bola de Prata, criado em 1970, que agora será entregue pela ESPN Brasil. Para essa temporada, consultamos então um seleto grupo de 40 jornalistas pelo país, que acompanharam o Brasileirão do início ao fim e escolheram seu time ideal e o craque do ano.

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