Publicidade
Publicidade

Confiante, Nasr não teme crise na F1: ‘Estou 100% pronto’

O brasileiro de 22 anos estreará em 2015 pela Sauber, uma equipe que enfrenta dificuldades financeiras. Piloto aprovou sua primeira experiência em Interlagos

Agenda da F1 em SP

Sábado, dia 8

11h-12h00: Terceiro treino livre

14 horas: Treino de classificação

Domingo, dia 9

14 horas: Largada da corrida

Dois dias depois de ser confirmado como o segundo representante brasileiro na Fórmula 1 na temporada de 2015, Felipe Nasr teve a chance de pilotar um carro da categoria pela primeira vez em Interlagos. Antes de reforçar a Sauber, ele segue como piloto de testes da Williams e aprovou seu desempenho no primeiro treino livre para o GP do Brasil, na manhã desta sexta-feira. O piloto brasiliense de 22 anos fez o 12º melhor tempo usando o carro do titular Valteri Bottas e se disse pronto para os desafios que virão na próxima temporada, com uma equipe bem mais modesta e em meio a uma crise na categoria. “Eu me sinto 100% pronto para o desafio. Tive grandes resultados na minha carreira e me sinto pronto como pessoa e como piloto. A Sauber teve um ano difícil, mas vai melhorar para o ano que vem. A Fórmula 1 está preocupada com todas as equipes menores, não apenas com a Sauber. Sinto que estou no lugar certo para começar minha carreira na Fórmula 1.”

Publicidade
Continua após a publicidade

Leia também:

F1: Rosberg lidera primeiro treino em Interlagos; Massa é 5º

Massa se empolga com Williams e planeja vitórias em 2015

F1: em Interlagos, os ajustes finais para o GP

Massa comemora a chegada de novo brasileiro à F1

F1 terá mais um brasileiro: Felipe Nasr, na Sauber

Nasr falou sobre os problemas financeiros que atingem as equipes pequenas e médias, situação que chegou ao ápice nesta sexta-feira com o anúncio oficial da exclusão da Marussia – a equipe demitiu cerca de 200 funcionários e fechou as portas após quase três anos na Fórmula 1. De acordo com o novato brasileiro, os dirigentes da categoria já deram garantias de que haverá maior investimento nas equipes menores em 2015. “A situação na categoria é complicada. Não é fácil para ninguém começar uma carreira na Fórmula 1. São menos vagas, é difícil entrar até nas equipes medianas e pequenas. Mas o que nos conforta é ver que a Fórmula 1 está preocupada com esse quadro e certamente tomará alguma atitude.”

O piloto brasileiro, que atualmente é vice-líder da categoria GP2 com a equipe Carlin, contou que recebeu propostas de outras equipes antes de acertar com a Sauber. Ele disse que o amigo Felipe Massa, com quem trabalhou o ano todo na Williams, o incentivou a acertar com a equipe suíça, que também o abriu as portas, em 2002. “Ele me alertou que o ano da equipe não foi bom, mas disse que o ambiente é muito legal, só me disse coisas positivas e que é um bom lugar para começar.” Por fim, Nasr aprovou sua primeira experiência com um monoposto de Fórmula 1 no circuito de São Paulo. “A primeira sessão foi muito boa, depois tive problemas, mas, no geral, foi muito positivo. Achei a pista muito boa.” No início da tarde, os pilotos iniciaram a segunda parte dos treinos livres, sem a presença de Nasr, que devolveu o carro a Bottas.

Publicidade
Continua após a publicidade

Publicidade