• Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo RB Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Placar

Como a mente pode ser o maior aliado nos pênaltis decisivos

As cobranças de pênaltis são um teste mental. Veja a psicologia por trás das cobranças que pode ajudar o jogador a dominar a ansiedade.

Publicado por: Da Redação em 10/03/2025 às 18:00 - Atualizado em 09/03/2025 às 16:33
Como a mente pode ser o maior aliado nos pênaltis decisivos
Portugal's forward #07 Cristiano Ronaldo takes the penalty shot during the UEFA Euro 2024 round of 16 football match between Portugal and Slovenia at the Frankfurt Arena in Frankfurt am Main on July 1, 2024. (Photo by JAVIER SORIANO / AFP)

As disputas de pênaltis são um dos momentos mais dramáticos do futebol, onde segundos decidem vitórias e derrotas. Por trás da técnica, porém, está a psicologia – um jogo invisível de ansiedade, autocontrole e motivação que determina quem brilha ou fraqueja. Neste artigo, exploramos como a mente influencia essas cobranças decisivas e estratégias para dominar a pressão.

Publicidade
Como a mente pode ser o maior aliado nos pênaltis decisivos
Berger defendeu pênalti de Putellas – Arnaud FINISTRE / AFP

1. Ansiedade, o inimigo silencioso

A ansiedade é um dos maiores obstáculos em cobranças de pênaltis. Estudos revelam que jogadores com níveis elevados de ansiedade tendem a ter tempos de reação mais lentos e menor precisão. Uma pesquisa da USP mostrou que atletas que relatam maior nervosismo antes da cobrança frequentemente falham em converter a penalidade, mesmo dominando a técnica.

Por que isso acontece?

  • Sobrecarga cognitiva: A ansiedade reduz a capacidade de focar na execução, desviando a atenção para consequências (ex.: “E se eu errar?”).
  • Efeito físico: Aumento da frequência cardíaca e tensão muscular prejudicam a coordenação motora.

Dica prática: Treinadores podem usar técnicas de respiração diafragmática durante os treinos para ajudar jogadores a controlar a ansiedade in loco.

Publicidade

2. Autocontrole e o esgotamento do ego, quando a mente cansa

A teoria do esgotamento do ego, citada em estudos como os da Wikipedia, explica que o autocontrole é um recurso finito. Jogadores que gastam energia mental durante a partida (ex.: lidando com faltas, pressão tática) chegam aos pênaltis com menos capacidade de se autorregular.

Exemplo prático:

  • Um estudo com atletas profissionais mostrou que aqueles que passaram por situações de alto estresse durante o jogo tiveram 20% mais chances de errar nas cobranças.

Solução:

  • Treino sob pressão simulada: Criar cenários em treinos que repliquem a exaustão mental (ex.: cobranças após exercícios físicos intensos).

3. Motivação e percepção de causalidade

Como os jogadores interpretam sucessos e fracassos define sua motivação. A teoria da atribuição de causalidade, abordada em pesquisas da Universidade Federal de Uberlândia, destaca que atletas que atribuem erros a fatores controláveis (ex.: “Preciso ajustar o pé”) têm melhor desempenho do que os que culpam fatores externos (ex.: “A grama estava ruim”).

Casos emblemáticos:

  • Jorginho (Chelsea): Após errar pênaltis em 2021, atribuiu as falhas à falta de concentração e ajustou sua abordagem, tornando-se um dos cobradores mais confiáveis.

Estratégia:

  • Reestruturação cognitiva: Psicólogos esportivos trabalham com jogadores para reformular pensamentos negativos (ex.: trocar “Vou errar” por “Tenho a técnica treinada”).

4. Estratégias para dominar a pressão nos pênaltis

Transformar a tensão em desempenho exige preparo mental e tático. Veja métodos comprovados:

a) Treinamento de visualização

  • Como funciona: Jogadores fecham os olhos e visualizam cada etapa da cobrança (do posicionamento à rede balançando).
  • Resultado: Estudos mostram que a visualização reduz a ansiedade e aumenta a confiança em 35% dos casos.

b) Rotinas pré-cobrança

  • Exemplo: Harry Kane repete os mesmos passos antes de cada pênalti (ajusta a bola, respira fundo três vezes).
  • Benefício: Ritualizar ações cria uma âncora mental que diminui a sobrecarga emocional.

c) Simulações sob pressão

  • Prática: Treinos com torcida virtual barulhenta ou consequências simbólicas (ex.: perder treino extra se errar).
  • Base científica: Expõe jogadores ao estresse controlado, fortalecendo a resiliência.

Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais.

Publicidade
Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS