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Com sufoco e VAR, Palmeiras perde, mas avança à final da Libertadores

River Plate dominou amplamente a partida em São Paulo, mas não conseguiu reverter vantagem da equipe alviverde. Santos e Boca decidem outra vaga na decisão

O Allianz Parque foi palco de um enorme drama na noite desta terça-feira, 12. No fim, o alívio e a euforia tomaram conta da torcida e dos atletas do Palmeiras, finalista da Copa Libertadores da América pela quinta vez. Depois de conseguir uma enorme façanha, vencer o jogo de ida por 3 a 0 na Argentina, o clube brasileiro foi amplamente dominado em casa, mas a derrota por 2 a 0  foi suficiente para garantir a vaga na decisão no Maracanã, dia 30.

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Amplamente superior na partida, o River chegou perto da classificação épica, mas teve um gol anulado, por impedimento na origem da jogada, e um pênalti invalidado, ambos com auxílio do árbitro assistente de vídeo. Campeão em 1999 e vice em 1961, 1968 e 2000, o Palmeiras enfrentará o vencedor do duelo entre Santos e Boca Juniors, que acontece na quarta-feira, 13, na Vila Belmiro.

O primeiro tempo foi um pesadelo para os palmeirenses. Apático, o time da casa teve apenas uma boa chance, com Rony, que tentou driblar Armani, mas parou no goleiro, e foi superado em todos os aspectos pela equipe argentina. Weverton também se destacou com boas intervenções em chutes de fora da área de Roberto Rojas e Rafael Borré, mas foram justamente o zagueiro paraguaio e o atacante colombiano que marcaram os gols que apavoraram os alviverdes.

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Aos 28 minutos, após cobrança de escanteio de De La Cruz, Rojas fez o primeiro de cabeça. O Palmeiras perdeu seu capitão, Gustavo Gómez lesionado e, já com Luan no lugar, levou o segundo aos 43 minutos da segunda etapa quando Borré completou, de cabeça, após desvio de Matías Suárez. O primeiro tempo terminou com 13 finalizações do River, sete na meta, contra seis do Palmeiras, todas sem direção.

O Palmeiras precisava reagir na segunda etapa e o técnico português Abel Ferreira surpreendeu ao mandar a campo Breno Lopes na vaga de Gustavo Scarpa. O cenário, porém, se manteve e o River chegou a marcar o terceiro com Gonzalo Montiel em um sem-pulo certeiro. Após vários minutos, porém, o gol foi anulado com o auxílio do VAR, por impedimento de Borré na origem da jogada.

Aos 27, Rojas foi expulso após derrubar Rony, mas o River seguiu pressionando. Aos 30, novamente o VAR salvou a equipe brasileira. Suárez cortou para dentro e caiu em jogada com Empereur e a arbitragem assinalou pênalti. A arbitragem, porém, reviu e lance e considerou a jogada normal, para revolta do time argentino. No fim, o River ainda reclamou de outro pênalti e a arbitragem chegou a checar o lance, mas novamente foi marcado impedimento na origem.

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