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Com Koeman pressionado, volta de Xavi ganha força no Barcelona

Atual treinador afirma ter apoio da diretoria do clube, mas vive pressão por maus resultados; retorno de ídolo ainda é visto como operação difícil

O nome do ex-meio-campista espanhol Xavi Hernández vem ganhando força no Barcelona. Com o técnico holandês Ronald Koeman pressionado por conta de maus resultados – perdeu por 3 a 0 para o Bayern de Munique, na estreia da Liga dos Campeões, e empatou sem gols com o Granada, ambos em casa – o retorno do antigo camisa 6 é citado como “provável” pela imprensa espanhola. O jornal Marca diz que se trata de “uma operação difícil, mas possível”.

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Xavi é visto como o nome certo para um projeto de reestruturação catalã. Segundo a publicação, possui o “DNA do Barça”: conhece o estilo de jogo do clube, possui identificação com os torcedores, tem boa gestão, além de já ter provado as suas primeiras experiências como treinador à frente do Al-Sadd. “É um nome de consenso no barcelonismo”.

Alguns pontos, contudo, ainda dificultam o acerto. O primeiro fato é que Xavi não deseja abrir negociações enquanto Koeman estiver empregado. A relação próxima como o presidente Joan Laporta pode colaborar.

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Entretanto, pesa o acordo que selou com o clube do Catar. Com contrato renovado até 2023, tem sua família estabilizada no país. Pela equipe, conquistou uma liga local, duas copas, uma Supertaça, uma Emir Cup e uma Stars Cup. Além disso, em seu novo contrato não há mais a chamada “cláusula Barça”, que lhe permitia uma rescisão unilateral sem custos em caso de proposta do antigo clube.

Xavi é cria de La Masia, das categorias de base do Barcelona. Permaneceu por 24 anos no clube até a despedida, aos 35 anos, em maio de 2015. Ele rumou para o Al-Sadd, onde atuou até 2019 como jogador profissional e, posteriormente, assumiu a equipe principal.

“Não escondo e sempre disse que minha meta principal, quando possível, é o Barcelona. É minha casa, seria um sonho. Mas agora estou concentrado no Al Sadd, animado para uma nova temporada. Quando vier o Barcelona, a curto ou longo prazo, virá”, disse ao Marca em julho do ano passado.

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Koeman, por sua vez, vive situação delicada no cargo. Na quarta-feira, após o empate contra o Cádiz, no Camp Nou, emitiu um comunicado onde reafirmou ter apoio da diretoria do clube, abandonando a sala de entrevista sem responder a perguntas dos repórteres.

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