COI reforça advertência a Rio-2016 e pede: ‘É hora de agir’
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COI reforça advertência a Rio-2016 e pede: ‘É hora de agir’
Integrante do comitê reiterou críticas aos preparativos da cidade – e presidente Thomas Bach concordou, dizendo que também está preocupado com situação
Publicado por: Da Redação em 09/04/2014 às 11:28 - Atualizado em 06/10/2021 às 20:40
Greve dos operários que trabalham na construção do Parque Olímpico do Rio
“É a situação mais crítica nos preparativos para os Jogos nos últimos vinte anos, no mínimo”, disse Francesco Ricci Bitti
As críticas aos preparativos para a Olimpíada de 2016 nesta semana não ficaram restritas às declarações do italiano Francesco Ricci Bitti, que disse, na terça-feira, que era preciso começar a pensar em “plano B” para o Rio de Janeiro. Nesta quarta, em uma das reuniões da Assembleia Geral da Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão, na Turquia, Bitti, que preside essa entidade, reiterou sua preocupação com os Jogos no Brasil – e ouviu do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, que seus temores em relação ao Rio são parecidos.
“Em janeiro, quando eu estive no Rio de Janeiro, disse que nenhum dia poderia ser perdido. Bem, depois da inspeção da Comissão de Coordenação, em março, eu disse que nenhuma hora poderia ser perdida. Compartilhamos as preocupações. É hora de agir”, disse Bach, que assumiu a presidência do COI no fim do ano passado, no lugar do belga Jacques Rogge. Francesco Ricci Bitti, que também é membro da Comissão de Coordenação do COI para a Rio-2016, voltou a manifestar seus temores no encontro desta quarta. “É a situação mais crítica nos preparativos para os Jogos nos últimos vinte anos, no mínimo.”
Representantes do Comitê Organizador e dos governos federal, estadual e municipal se reuniram nesta semana em Brasília para discutir como acelerar os preparativos. No Rio, os operários que trabalham na construção do Parque Olímpico continuam em greve. Outra grande preocupação é com o Parque Olímpico, em Deodoro, Zona Oeste, que sediará oito modalidades esportivas e está com o cronograma inicial de construção comprometido. “Estão atrasando, atrasando, atrasando”, reclamou Bitti. Segundo o cartola, o apoio do governo aos Jogos é “tardio e insuficiente”, principalmente no que se refere aos recursos financeiros. “Eles têm muito discurso, mas não dinheiro. E palavras não bastam.”
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1/25 Projeção divulgada pelas autoridades municipais do Rio mostra como deve ficar uma das regiões transformadas pela Olimpíada de 2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
2/25 Projeto do Velódromo dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
3/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
4/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
5/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
6/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
7/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
8/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
9/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
10/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
11/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
12/25 Zona internacional da Vila Olímpica e Paralímpica, onde acontecerão as cerimônias de boas vindas às delegações na Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
13/25 Projeto do Parque Olímpico dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
14/25 Área de lazer no projeto da Vila Olímpica e Paralímpica da Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
15/25 Na Rua Carioca da Vila Olímpica, atletas poderão socializar durante o período dos Jogos (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
16/25 O projeto do Rio-2016: como será o Parque Olímpico (Divulgação/VEJA)
17/25 O projeto do Rio-2016: arena temporária do vôlei de praia, em Copacabana (Divulgação/VEJA)
18/25 O projeto do Rio-2016: Lagoa Rodrigo de Freitas, sede das provas de remo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
19/25 O projeto do Rio-2016: vista aérea simulada de uma das propostas (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
20/25 O projeto do Rio-2016: Marina da Glória, sede das provas de vela (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
21/25 O projeto do Rio-2016: Vila Olímpica e Paralímpica, na Barra da Tijuca (Carvalho Hosken/Divulgação/VEJA)
22/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de hipismo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
23/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de canoagem (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
24/25 O projeto do Rio-2016: centro de mídia (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
25/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de BMX (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)