Publicidade
Publicidade

COB teme ausência de atletas em exames antidoping surpresa antes da Rio-2016

Casos de atletas que faltaram a testes preocupa os dirigentes. Se ocorrerem três ausências, resultado é considerado positivo.

À medida que os Jogos Olímpicos do Rio se aproximam, a preocupação com desfalques na delegação brasileira aumenta. O que tem inquietado o Comitê Olímpico do Brasil (COB) no momento é a possibilidade de novos casos de doping. Muitos atletas têm se ausentado nos testes surpresa realizados pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Em caso de três faltas, o teste é considerado positivo.

Publicidade

Os esportistas posicionados entre os 50 melhores do mundo de cada modalidade devem se cadastrar pela internet num sistema da Agência Mundial Antidoping (Wada), chamado Adams, para gerenciar e administrar o controle de dopagem. Pela ferramenta, o atleta precisa informar sua localização a cada três meses e fornecer uma data para receber a visita de uma “autoridade de teste”.

Se os brasileiros não estiverem presentes em três visitas dos oficiais para coleta da urina ou sangue em 12 meses, a falta será considerada como violação às regras antidopagem. “Minha maior preocupação nesse momento são as faltas. É a autoridade ir fazer o teste e não encontrar o nosso atleta. Se ele leva três punições, é considerado positivo”, explicou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do COB.

Publicidade

Leia também:

Doping por Meldonium, uma nova ameaça para a Rio-2016

Rio-2016: governo cria código e tribunal para casos de doping

Continua após a publicidade

O doping volta com tudo em 2016; relembre casos históricos

De acordo com Freire, os casos aumentaram porque a quantidade de testes também cresceu. “É matemático. Quanto mais testes você faz, mais faltas acontecem”, analisou. O representante do COB não revelou nomes dos atletas envolvidos ou o número de faltas.

Neste mês, a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) reconheceu que o Brasil adequou a sua legislação antidoping e não corre mais risco de ter o Laboratório Brasileiro de Controle Antidoping (LBCD), sediado no Rio de Janeiro descredenciado. O país anfitrião será o responsável pelos exames dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Quando o assunto são os resultados positivos pelo uso de substâncias proibidas, Marcus Vinícius não é condescendente. “Sou muito forte contra o doping. Se o teste deu positivo, tem de tomar pancada mesmo e ficar fora. Sou radical”.

Publicidade

Confirmação – A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou que a contraprova solicitada por Ana Cláudia Lemos acusou a presença da substância proibida Oxandrolona, um esteroide anabolizante. Com o resultado das amostras “A” e “B”, a atleta foi suspensa preventivamente e aguarda “as providências cabíveis” do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Atletismo.

Ana Cláudia foi pega em teste realizado fora de competição, durante o Camping Nacional de Treinamentos dos Revezamentos, em fevereiro, no Rio. Ela tem índice olímpico para os 200 metros rasos e os 100 metros.

(com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

Publicidade